quinta-feira, agosto 30, 2007

243) Adam Smith desembarca em Brasília

Adam Smith desembarca em Brasília
Rolf Kuntz*
O Estado de São Paulo, Quinta-feira, 30 agosto de 2007

Sujeitinho vivo era aquele escocês, o tal Adam Smith. Ele notou, há mais de 200 anos, que os ganhos de produtividade acumulados durante séculos eram explicáveis, na maior parte, pela divisão do trabalho. Ele achou essa idéia tão importante que resolveu apresentá-la no primeiro capítulo de um grande livro a respeito da riqueza das nações. Essa idéia não era exatamente uma novidade. Um amigo mais velho de Smith, chamado David Hume, havia descrito num ensaio econômico o crescimento de uma economia a partir da diferenciação entre atividades agrícolas e não agrícolas. Seu parceiro aprofundou a análise. Essa noção foi incorporada pelo senso comum há muito tempo, mas tem sido rejeitada por integrantes do governo brasileiro. Parece, agora, estar ficando popular pelo menos no Palácio do Planalto. A Presidência divulgou, ontem, dados sobre a melhora das condições de vida dos brasileiros. A desigualdade e a miséria têm diminuído. Tomando-se como referência o salário mínimo, as parcelas de brasileiros pobres e extremamente pobres passaram, entre 1990 e 2005, de 52% para 38% e de 28% para 16%, respectivamente. Ainda há fome e desnutrição, segundo o documento, mas esse desafio resulta, sobretudo, 'do baixo poder aquisitivo de milhões de brasileiros'. Os primeiros dados eram mais ou menos conhecidos e já haviam sido examinados tanto pelo IBGE quanto pelo Ipea. A grande novidade, em termos políticos, é a aceitação, no Palácio do Planalto, da idéia de que a fome, no Brasil, é um problema de falta de dinheiro. Trocando em miúdos: há comida suficiente para quem pode comprá-la, seja qual for sua ocupação. Quem tem uma atividade razoavelmente rentável, seja como assalariado ou como trabalhador por conta própria, é capaz de encher seu prato e os de seus dependentes. Quando assumiu o governo pela primeira vez, há pouco mais de cinco anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda parecia acreditar em duas lendas da esquerda: a produção de alimentos era insuficiente para a exportação e para o abastecimento do mercado interno e muitos brasileiros comiam menos que o necessário porque não tinham terra para plantar. Ele parecia não haver notado, em sua breve experiência como operário, que trabalhadores da indústria conseguiam comer sem plantar, desde que recebessem um salário tolerável, e que milhões de brasileiros podiam ter carros e geladeiras mesmo sem ser donos de fábricas de automóveis e de eletrodomésticos. Se tivesse considerado o assunto com um pouco mais atenção aos fatos e menos aos incompetentes que o cercavam, poderia ter percebido outro dado notável: quanto mais a agropecuária se mostrava capaz de exportar, mais baratos se tornavam, a longo prazo, os produtos vendidos no mercado interno. O mesmo ocorria com os bens industriais. Foi assim que o frango, um alimento de luxo quando era produzido artesanalmente, se tornou uma fonte barata de proteína. Mas isso ocorreu também com alimentos não exportados. As crises de abastecimento de feijão deixaram de ocorrer quando se combinaram dois fatores muito importantes, a mudança tecnológica e o fim dos controles de preços. Na turma do presidente Lula havia economistas que durante décadas se haviam dedicado ao estudo da famigerada 'questão agrária'. Cuidaram tanto desse tema que deixaram de notar o que ocorria na agropecuária brasileira - ou, mais amplamente, no agronegócio. No caso desses acadêmicos, a especialização foi contraproducente, porque resultou mais de antolhos ideológicos do que de um genuíno esforço de investigação. Os principais ganhos de eficiência foram obtidos pelos produtores que se modernizaram e passaram a trabalhar levando em conta o mercado - como fornecedores de indústrias ou como competidores diretos no comércio de produtos básicos. Essa foi a experiência tanto da agropecuária empresarial quanto das unidades familiares mais permeáveis à modernização. A distinção relevante, nesse caso, não é entre a propriedade patronal e a familiar. Comida barata, boa e vendida em condições de competitividade foi o que fez diminuir o peso da alimentação no orçamento familiar dos brasileiros. O resto é um besteirol que o governo deveria esquecer. Seu problema é criar oportunidades de empregos produtivos, tomando o cuidado de não atrapalhar a modernização do setor rural. O governo do presidente Lula ainda tem muita gente fascinada pela agricultura de pés descalços, enxada enferrujada e galinha ciscando no terreiro.

*Rolf Kuntz é jornalista

quarta-feira, agosto 29, 2007

242) France aligns itself, according to Wall Street...

Do ponto de vista do mais conservador dos jornais americanos, tudo está bem, por enquanto...

REVIEW & OUTLOOK
Sarko Steps Up: The French President's Un-Chirac foreign policy
The Wall Street Journal, Wednesday, August 29, 2007

Nicolas Sarkozy made headlines this week by telling his diplomatic corps that "an Iran with nuclear weapons is for me unacceptable." But the French President did more in his speech than name the gravest current threat to global security, itself a feat of clear thinking. He also signaled that France means to be something more on the international scene than an anti-American nuisance player.

That's worth applauding at a time when the conventional wisdom says the next U.S. President will have to burnish America's supposedly tarnished reputation by making various policy amends. In Germany, under the conservative leadership of Angela Merkel, foreign policy views have been moving closer to the Bush Administration's, not further away, while new British Prime Minister Gordon Brown has made clear he will not depart significantly from the pro-American course set by Tony Blair.

But it is Mr. Sarkozy who, true to his reputation, has been the boldest in stepping up to his global responsibilities. On Afghanistan, he told the assembled diplomats, "the duty of the Atlantic Alliance as well as that of France," is to "increase efforts." He then announced he would be sending additional trainers to assist the Afghan Army. On Israel, he said he "would never budge" on its security. He warned about Russia, which "imposes its return on the world scene by playing its assets with a certain brutality," and he cautioned against China, which pursues "its insatiable search for raw materials as a strategy of control, particularly in Africa."

It's hard to imagine Jacques Chirac, Mr. Sarkozy's predecessor, speaking this way. (Mr. Sarkozy has also reportedly described French diplomats as "cowards" and proposed "[getting] rid of the Quai d'Orsay." Imagine the media uproar if President Bush mused about doing the same to Foggy Bottom?) No less a departure from past practices at the Élysée Palace is his stance on Iran. In January, Mr. Chirac had mused that an Iranian bomb would "not be very dangerous." Mr. Sarkozy, by contrast, has previously insisted on the need to "leave all options open" when dealing with Iran's nuclear programs.

In his speech this week to the diplomats, Mr. Sarkozy warned of the need for tough diplomacy, including "growing sanctions," to avoid the "catastrophic alternative: the Iranian bomb or the bombing of Iran." That doesn't sound far from Senator John McCain's useful formulation that "There's only one thing worse than the United States exercising the military option; that is a nuclear-armed Iran." The important point is that Mr. Sarkozy has put on record that he won't let Iran develop a bomb under cover of feckless Western diplomacy.

One test of his resolve will be how much France assists the Bush Administration as it seeks to round up votes in the U.N. Security Council for a third round of sanctions on Iran next month. The Administration has had a hard time moving the diplomacy beyond symbolism in part because of the economic ties that other permanent members of the Council, including France, have with the Islamic Republic. The French say they've already pulled out some of their investments in the country, and in recent months France, Germany and other European countries have in fact cut back their export credits to Iran.

Mr. Sarkozy could now demonstrate real seriousness by forcing French energy giant Total from its $2 billion investment in the huge South Pars natural gas project. A corruption probe into the decade-old project could give him the leverage to do so, as could rising pressure in the U.S. Congress to start enforcing sanctions against companies that do business with rogue regimes.

Whatever Mr. Sarkozy does, however, he has plainly set a new tone for French foreign policy. That's not to say we agree with him on every point: He reiterated France's opposition to the war in Iraq and called for a "horizon" for the withdrawal of U.S. troops. Yet even that puts him well to the right of every U.S. Democratic Presidential candidate. And he warned against the "risks of an antagonistic multipolar world," the very world Mr. Chirac seemed to strive for by opposing the U.S. at every turn.

In a speech last year in New York, Mr. Sarkozy noted that "I've always favored modest effectiveness over sterile grandiloquence. And I don't want to see an arrogant France with a diminished presence." With his remarks Monday, Mr. Sarkozy has given the best evidence to date that his presidency will attempt to enhance French influence not by opposing the U.S. but by working with it.

terça-feira, agosto 28, 2007

241) A politica externa da China, em 1985 (e ainda válida...)

Grandes países possuem estratégias claras, uma visão do mundo estável e segura e trilham um caminho traçado de acordo com objetivos definidos, o mais possível constantes, de acordo com os seus interesses nacionais.
O discurso abaixo, do então presidente chinês, é de 1985, mas acredito que, à excepção de pequenas referência conjunturais, ele permanece inteiramente válido ainda hoje.
A conferir:

Discurso del Primer Ministro Zhao Ziyang de la República Popular China en el Consejo Argentino para las Relaciones Internacionales en Buenos Aires, el 6 nov. 1985

Es para mí un gran honor y placer tener la oportunidad de reunirme aquí con ustedes y recibir el título y diploma de Miembro Honorario otorgados por el Consejo Argentino para las Relaciones Internacionales. Quisiera hacer propicia la ocasión para darles una sucinta exposición de "la construcción y la reforma y la política exterior de China.

Siendo un país socialista en vías de desarrollo, China está explorando el camino de desarrollo que se adapte a sus propias condiciones. En un país como China que cuenta con una numerosa población y una base económica débil, el florecimiento de la economía no puede realizarse de la noche a la mañana, más bien requiere una ardua lucha de varias generaciones. Planeamos hacerlo en dos etapas. En la primera, tratamos de cuadruplicar, a fines del presente siglo, el producto nacional bruto de 1980, de modo que se logre una vida modestamente acomodada para nuestro pueblo. A juzgar por la práctica de los últimos años, es muy promisoria la realización de esta primera meta. En la segunda etapa, continuar avanzando sobre la base de la primera para aproximarnos al nivel económico de los países desarrollados en otros 50 años.

A fin de hacer realidad nuestra meta de desarrollo ya establecida y teniendo en consideración las experiencias tanto positivas como negativas acumuladas en la construcción de la nueva China en más de 30 años, hemos tomado la decisión de llevar a cabo una reforma integral de la estructura económica y aplicar la política de agilización de la economía en el interior y de apertura al exterior. Esta reforma comenzó en las zonas rurales, donde vive el 80 % de la población del país, y ha cosechado notables éxitos. En la actualidad el centro de gravedad de la reforma se ha trasladado a las zonas urbanas. La reforma tiene como objetivo desarrollar las fuerzas productivas sociales, elevar el nivel de vida del pueblo y construir un socialismo con peculiaridades chinas. Hemos adoptado una serie de políticas y medidas encaminadas a agilizar la economía, tales como poner en juego la iniciativa creadora de las empresas, productores y comercializadores, explotar las potencialidades existentes, elevar la rentabilidad económica y aumentar la riqueza social. Al propio tiempo, seguimos firmemente la política de apertura al exterior para establecer con diversos países del mundo relaciones económicas y comerciales basadas en la igualdad, beneficio recíproco e intercambio de lo mutuamente necesario, introducir capital y técnicas extranjeras y fomentar el intercambio económico y técnico con el propósito de promover la obra de modernización de nuestro país.

En los seis años consecutivos desde la puesta en práctica de la reforma y la política de agilización de la economía en el plano interno y de apertura al exterior, el producto nacional bruto de nuestro país ha crecido a un ritmo anual promedio de 8,2 % y el volumen global del comercio exterior, a un ritmo anual promedio de 22,5 %. Se han mejorado considerablemente las condiciones de vida de los habitantes de las zonas rurales y urbanas. Nuestra economía ha entrado en una órbita de desarrollo sostenido, estable y armonioso. Los hechos han comprobado que las políticas de reforma, agilización y apertura son acertadas y benefician a la prosperidad del Estado y al bienestar del pueblo, por eso se han granjeado la adhesión del pueblo de todas las nacionalidades del país y la amplia comprensión y simpatía en lo internacional. Seguiremos firmemente la orientación ya definida, de eso no habrá cambio alguno.

La obra de modernización de China requiere un ambiente internacional de paz duradera. El principio básico de nuestra política exterior reside en luchar contra el hegemonismo y defender la paz mundial.

China aplica la política exterior independiente. No nos alineamos con ninguna potencia o bloque de potencias ni establecemos con ellos relaciones estratégicas. No sucumbimos ante presión foránea alguna. En los asuntos internacionales, hacemos independientemente nuestras evaluaciones y determinamos nuestra propia posición sobre cada caso dado según si es justo o injusto, está en pro o en contra de la paz mundial y beneficia o no al desarrollo de la economía mundial y a la amistad entre los pueblo de todos los países. Consideramos que adoptar dicho principio favorece a la paz mundial y corresponde a los intereses fundamentales de China y de los pueblos de los diversos países.

China siempre se pronuncia por el desarme y en contra de toda clase de carreras armamentistas, sea convencional o la nuclear, sea en la tierra o en el espacio cósmico. No solamente expresamos dicho postulado en diversos foros, sino también lo ponemos en acciones. En los últimos años, nuestro país ya redujo, en varias ocasiones, el número de efectivos de sus fuerzas armadas y este año ha decidido reducir un millón más de efectivos de su ejército. Abogamos enérgicamente por la completa prohibición y destrucción de las armas nucleares. Hemos declarado reiteradamente que China persigue fines totalmente defensivos al poseer una reducida cantidad de armas nucleares y efectuar limitados ensayos nucleares. No seremos los primeros en usar armas nucleares bajo ninguna circunstancia, no las usaremos ni amenazaremos con usarlas contra ningún país no nuclear o zona desnuclearizada. Aplaudimos que los Estados Unidos y la Unión Soviética hayan reanudado sus negociaciones sobre el control de armamentos y deseamos que esas dos potencias, que tienen responsabilidades principales en el desarme nuclear tomen la delantera en reducir sustancialmente sus armamentos nucleares, creando de esta manera las condiciones necesarias para el desarme nuclear en general de todos los países poseedores de armas nucleares.

En la actualidad, existe todavía el peligro de una guerra mundial, mas, están creciendo las fuerzas contenedoras de guerra. Siempre que los países y pueblos amantes de la paz del mundo entero se unan y hagan esfuerzos mancomunados, será posible mantener la paz mundial. Consideramos que los países del tercer mundo, incluidos China y los países latinoamericanos, donde viven los tres cuartos de la población mundial, conforman la fuerza principal para la preservación de la paz mundial. Cuanto crecen nuestras fuerzas tanto aumenta la esperanza de la paz mundial. Apreciamos los esfuerzos hechos por el Gobierno y pueblo argentinos por el alivio de la tensión internacional y por la defensa de la paz mundial. Consideramos que la Declaración de Delhi publicada en enero pasado por el Presidente de su país y los Jefes de Estado de otros cinco países constituye una acción positiva a favor de la paz.

China se preocupa por la situación centroamericana. Apoyamos firmemente al Grupo de Contadora y el Grupo de Lima compuesto por la Argentina y otros países así como los demás países latinoamericanos en sus esfuerzos por una solución pacífica de la crisis centroamericana. Esperamos que las diversas partes involucradas puedan responder con acciones concretas a las gestiones de paz del Grupo de Contadora a fin de atenuar la tensión centroamericana y resolver por vía pacífica sus conflictos.

China procura establecer y desarrollar relaciones con todos los países sobre la base de cinco principios: de respeto mutuo a la soberanía e integridad territorial, no agresión, no intervención de un país en los asuntos internos de otro, igualdad y beneficio recíproco y coexistencia pacífica. Sostenemos que los mencionados son principios fundamentales que deben ser observados por todos los países en las relaciones internacionales. Si están de acuerdo con dichos principios, los países con sistemas sociales e ideologías diferentes pueden convivir amigablemente; si actúan en contra de dichos principios, los países con sistemas sociales iguales también pueden tener relaciones tensas e incluso conflictos. Nos pronunciamos por la igualdad de todos los países, sean grandes o pequeños, y en contra del atropello de los grandes y poderosos a los pequeños y débiles. No procuraremos jamás la hegemonía y nos opondremos resueltamente a toda clase de hegemonismo. Estamos siempre a favor de la solución de los litigios internacionales por la vía de negociaciones pacíficas y en contra del uso de la fuerza o la amenaza de fuerza.

China respalda la posición del Gobierno argentino de resolver pacíficamente los litigios fronterizos con los países vecinos y exteriorizamos nuestro aprecio a la Argentina y Chile por la situación pacífica del diferendo sobre el canal de Beagle. El Gobierno chino apoya consecuentemente a la Argentina en sus reclamos por los derechos soberanos sobre las islas Malvinas y esperamos que la Argentina e Inglaterra puedan obtener, a la luz de las resoluciones concernientes de las Naciones Unidas y mediante negociaciones pacíficas, una pronta solución justa y razonable al respecto.

China es miembro del tercer mundo. Tomamos como un punto fundamental de sustentación de nuestra política exterior el fortalecimiento de la unidad y cooperación con los países del tercer mundo. Creemos que, los países en desarrollo, que abarcan la abrumadora mayoría de la población mundial, han de desarrollarse, lo cual constituye una irresistible corriente histórica. Es una aspiración común de los pueblos de todos los países la salvaguardia de la paz mundial, la intensificación de la cooperación internacional y la promoción de la prosperidad común. El Presidente Alfonsín ha dicho: “el desarrollo es el nuevo nombre de la paz”. Hoy, un número creciente de personas ha tomado la conciencia de que, la prosperidad de la economía mundial es inseparable del desarrollo de los países del tercer mundo. Lamentablemente, el injusto y obsoleto orden económico internacional sigue obstaculizando el desarrollo de los países tercermundista. La gran mayoría de los países en desarrollo encaran aún una serie de problemas apremiantes, tales como la deuda, el deterioro de los términos del intercambio comercial y la hambruna. La brecha entre los países pobres y los ricos se ensancha cada día más en lugar de reducirse. Expresamos nuestra profunda simpatía a los países deudores de América Latina y apreciamos y respaldamos los razonables planteamientos presentados por la Argentina y otros 10 principales países deudores latinoamericanos en sus conferencias. Deseamos que los países acreedores, tomando en consideración la situación económica mundial en su conjunto y con una visión de largo alcance, consulten con los países deudores en busca de métodos positivos para resolver razonablemente el problema en un espíritu de promover el pago de la deuda mediante el desarrollo.

Estamos dispuestos a seguir esforzándonos, junto con los demás países en desarrollo, por impulsar el mejoramiento de las relaciones Norte-Sur. Miramos con buenos ojos y apoyamos decididamente a los países del tercer mundo en su posición de marchar por el camino del autofortalecimiento colectivo y reforzar la cooperación Sur-Sur. En la lucha por la reforma del injusto y obsoleto orden económico internacional, estaremos siempre al lado del tercer mundo

La política de apertura al exterior de China se orienta no solamente hacia los países desarrollados sino también hacia los que se encuentran en vías de desarrollo. Ampliar activamente la cooperación económica, comercial, científica, técnica y de otros terrenos con los países latinoamericanos forma parte importante de la cooperación Sur-Sur. Entre China y la América Latina no existe conflicto de intereses fundamentales, sino una amplia coincidencia de intereses. Tuvimos a lo largo de la historia los mismos padecimientos y encaramos ahora las mismas tareas de desarrollar la economía, por eso nuestra cooperación cuenta con sólidas bases.

Mi presente visita a 4 países sudamericanos tiene por objetivo promover el mayor desarrollo de las relaciones de amistad y cooperación entre China y América Latina y, como nuestro particular deseo, una mayor expansión de nuestros vínculos en los campos económico y comercial.

En los últimos 13 años transcurridos después del establecimiento de relaciones diplomáticas entre China y la Argentina, las relaciones de amistad y cooperación entre ambos países han cobrado un alentador progreso, mas, tanto ustedes como nosotros no nos contentamos con los éxitos ya obtenidos, y por eso estamos haciendo esfuerzos por explorar nuevos medios y abrir más vías de cooperación. Tenemos plena confianza en el futuro de nuestra cooperación bilateral. Nos asiste la convicción de que, mediante nuestros esfuerzos conjuntos, se presentarán perspectivas aún más halagüeñas para las relaciones de amistad y cooperación entre China y la Argentina y entre China y los países latinoamericanos.

240) A politica externa do presidente Sarkozy

Le discours de politique étrangère de M. Sarkozy
LE MONDE, 27.08.07

Le texte du discours de Nicolas Sarkozy, président de la République, tel que communiqué avant le prononcé du discours, lundi 27 août.

Monsieur le Premier ministre, Monsieur le Président du Sénat, Monsieur le Président de l'Assemblée Nationale, Monsieur le Ministre des Affaires étrangères et européennes, Mesdames et Messieurs les Ministres, Mesdames et Messieurs les Parlementaires, Mesdames et Messieurs les Ambassadeurs.

Le débat international n'est pas abstrait ou lointain : les menaces d'aujourd'hui -terrorisme, prolifération, criminalité- ignorent les frontières ; les évolutions de l'environnement et de l'économie mondiale affectent nos vies quotidiennes ; les droits de l'homme sont bafoués sous nos yeux.

Guidée par nos valeurs, notre politique étrangère doit s'appuyer sur une vision claire du monde et des intérêts que nous défendons. A travers elle, c'est notre identité en tant que nation que nous exprimons. Or, les Français jettent sur l'état du monde, le rôle de l'Europe et la place de la France un regard inquiet.

Ils avaient accueilli avec espoir la chute du mur de Berlin et l'effondrement de l'ordre injuste de Yalta ; les progrès des droits de l'Homme et de la démocratie ; les promesses d'une globalisation qui, depuis 1990, a permis de multiplier par deux le PIB mondial et d'augmenter de 50% le niveau de vie moyen.

Ils constatent aujourd'hui qu'à la différence des années qui ont suivi la seconde guerre mondiale, les dirigeants de ces vingt dernières années n'ont pas réussi à créer un nouvel ordre planétaire, ni même à adapter efficacement le précédent.

Si l'on excepte les rares moments d'unité de la première guerre du Golfe ou du 11 septembre 2001, c'est un sentiment, général et justifié, de division et de perte de contrôle qui domine, dans un monde à la fois global et émietté, fait d'interdépendances non maîtrisées.

Alors que les Etats restent au cœur du système international, leur capacité d'action se trouve désormais confrontée à la puissance des acteurs économiques, des médias ou, pour le pire, des réseaux criminels et terroristes ; confrontée aussi aux risques de ce début de XXIe siècle : des flux migratoires de moins en moins maîtrisés ; un bouleversement des équilibres économiques mondiaux qui accroît la méfiance à l'égard de la globalisation à mesure que les délocalisations gagnent, de proche en proche, tous les secteurs d'activité ; ou encore des crises financières, comme celle que nous venons d'essuyer et qui pourraient se reproduire si les dirigeants des grands pays ne choisissaient pas de mener une action résolue et concertée en faveur de la transparence et de la régulation des marchés internationaux.

Face à des crises internationales telles que celle de l'Irak, il est aujourd'hui établi que le recours unilatéral à la force conduit à l'échec; mais les institutions multilatérales, qu'elles soient universelles, comme l'ONU, ou régionales, comme l'OTAN, peinent à convaincre de leur efficacité, du Darfour à l'Afghanistan.

En Europe même, les interrogations sont fortes, notamment après le dernier élargissement: où sont les frontières de l'Union? De nouveaux élargissements sont-ils compatibles avec la poursuite nécessaire de l'intégration? Plus largement, l'Europe n'est-elle pas devenue la courroie de transmission des excès de la mondialisation, alors qu'elle devrait, au contraire, en amortir les chocs et permettre à nos peuples d'en saisir toutes les opportunités?

Sur ce fond d'inquiétude et de désillusion, les Français se demandent ce que la France peut faire face aux principaux défis auxquels le monde est confronté en ce début de XXIème siècle. J'en vois trois, dont tout le reste dépend.

- Premier défi: comment prévenir une confrontation entre l'Islam et l'Occident, voulue par les groupes extrémistes tels qu'Al Qaeda qui rêvent d'instaurer, de l'Indonésie au Nigéria, un khalifat rejetant toute ouverture, toute modernité, toute idée même de diversité. Si ces forces devaient atteindre leur sinistre objectif, nul doute que ce siècle serait pire encore que le précédent, pourtant marqué par un affrontement sans merci entre idéologies.

- Deuxième défi: comment intégrer dans le nouvel ordre global les géants émergents que sont la Chine, l'Inde ou le Brésil? Moteurs de la croissance mondiale, ils sont aussi facteurs de graves déséquilibres; géants de demain, ils veulent que leur nouveau statut soit reconnu, sans être toujours prêts à respecter des règles qui sont pourtant dans l'intérêt de tous.

- Troisième défi: comment faire face à des risques majeurs que nous sommes, dans l'histoire de l'humanité, la première génération à identifier scientifiquement et à pouvoir traiter globalement, qu'il s'agisse du réchauffement climatique, des nouvelles pandémies ou de la pérennité des approvisionnements énergétiques?

A ces questions, permettez-moi d'apporter ma réponse, au nom de la France, et d'abord, de vous dire quelle est mon approche des dossiers internationaux.

Je suis de ceux qui pensent que la marque d'un homme d'Etat, c'est la volonté de changer le cours des choses. Pour cela, il faut une volonté inébranlable ; il faut aussi faire partager ses rêves, ses ambitions et ses objectifs.

Je suis de ceux qui pensent que la France a encore beaucoup à apporter au monde, parce qu'elle a l'un des peuples les plus dynamiques et les mieux formés, l'une des économies les plus performantes, une diplomatie et des forces armées parmi les meilleures. Mais notre pays n'est pas le seul à avoir de tels atouts et il ne les conservera que s'il réussit à mener des réformes nombreuses et ambitieuses.

J'ai proposé ces réformes au peuple français; elles seront toutes mises en œuvre avec détermination, dans un esprit de concertation et d'ouverture.

Je suis aussi de ceux qui pensent que la France est grande et écoutée quand elle est rassemblée derrière une vision et une volonté. Les Français m'ont élu sur un programme clair et détaillé. Ils veulent un Président qui agisse et obtienne des résultats. C'est vrai à l'intérieur. C'est vrai en politique étrangère.

Ces deux dimensions de mon action sont d'ailleurs inséparables: la France, pas plus que toute autre nation, n'a de droits acquis à son statut international ; son message dans le monde ne restera entendu que s'il est porté par un peuple ambitieux et confiant, une société réconciliée avec elle-même et une économie performante.

Les réformes que je veux conduire à l'intérieur pour rendre aux Français foi en l'avenir, moderniser notre économie et adapter nos institutions, participent de ma vision de la France dans le monde. Je veux une France plus forte chez elle, car c'est la condition de son influence au-delà de nos frontières. C'est là, aussi, que réside la cohérence de mon projet.

Je suis de ceux qui pensent qu'il n'y a pas de France forte sans l'Europe, comme il n'y a pas d'Europe forte sans la France. Je suis de ceux qui pensent que l'émergence d'une Europe forte, acteur majeur sur la scène internationale, peut contribuer de façon décisive à la reconstruction de cet ordre mondial plus efficace, plus juste, plus harmonieux, que réclament nos peuples.

Je suis de ceux qui pensent que l'amitié entre les Etats-Unis et la France est aussi importante aujourd'hui qu'elle l'a été au cours des deux siècles passés. Alliés ne veut pas dire alignés et je me sens parfaitement libre d'exprimer nos accords comme nos désaccords, sans complaisance ni tabou.

Je suis de ceux qui pensent que les liens anciens et de tous ordres qui nous unissent aux peuples de la Méditerranée et, au-delà, de l'Afrique sont un atout, une chance pour peu que nous ayons l'ambition et la volonté de les organiser et de les renforcer, en rompant définitivement avec d'anciennes pratiques.

Je suis de ceux qui pensent que notre langue est au cœur de notre identité et une partie de notre âme ; que la Francophonie et ses solidarités sont un atout majeur pour tous ceux qui ont le français en partage.

Je suis enfin de ceux qui pensent que la France demeure porteuse d'un message et de valeurs qui résonnent à travers le monde, ceux de la déclaration des droits de l'Homme et du citoyen, de l'humanisme, mais aussi, plus récemment, de l'humanitaire et du devoir de protéger incarnés par des hommes tels que Bernard Kouchner, que j'ai été heureux d'accueillir au gouvernement et de placer à la tête de notre diplomatie.

Mesdames et Messieurs les Ambassadeurs, la construction de l'Europe restera la priorité absolue de notre politique étrangère. Sans Union européenne forte et active, la France ne pourrait apporter de réponse efficace aux trois défis de notre temps. Sans Europe assumant son rôle de puissance, le monde serait privé d'un pôle d'équilibre nécessaire.

C'est pourquoi j'ai voulu, en toute priorité, remettre l'Europe en marche en proposant le traité simplifié ; le succès était loin d'être acquis d'avance ; il a été obtenu grâce à une parfaite entente franco-allemande, moteur essentiel de l'Union européenne.

Je veux ici rendre un hommage tout particulier à mon amie Angela Merkel. Le succès doit aussi beaucoup à la Commission et à son remarquable Président José Manuel Barroso. En réalité, les bonnes volontés de tous se sont rejointes, car nous avions proposé un scenario de sortie de crise suffisamment clair et fédérateur. C'est une leçon pour l'avenir.

L'adoption par le Conseil européen de juin d'un mandat politique très précis a ouvert la voie à une conférence intergouvernementale technique, qui se bornera à transcrire en forme juridique notre accord politique, ce qui ne diminue en rien l'ampleur de la tâche de la Présidence portugaise en qui nous avons toute confiance.

Notre souhait est qu'elle achève ses travaux pour le Conseil européen d'octobre, afin de permettre une entrée en vigueur du nouveau traité avant les élections européennes du printemps 2009.

L'Europe étant désormais sortie du blocage du chantier institutionnel qui durait depuis 10 ans, le moment est venu de poser la question de l'avenir du projet européen. Je souhaite que, d'ici la fin de l'année, soit créé par les 27 un comité de dix à douze sages de très haut niveau, à l'image de ceux présidés par Werner, Davignon et Westendorp ou du comité Delors, pour réfléchir à cette question simple mais essentielle : " quelle Europe en 2020-2030 et pour quelles missions ? ".

Les sages devraient remettre leurs conclusions et leurs propositions avant les élections européennes de juin 2009, pour permettre au Parlement nouvellement élu et à la prochaine Commission de disposer du fruit de leurs travaux, en complément du traité simplifié et du travail de rénovation des politiques de l'Union et de son cadre financier.

Si cette réflexion essentielle sur l'avenir de notre Union est lancée par les 27, la France ne s'opposera pas à ce que de nouveaux chapitres de la négociation entre l'Union et la Turquie soient ouverts dans les mois et les années qui viennent, à condition que ces chapitres soient compatibles avec les deux visions possibles de l'avenir de leurs relations : soit l'adhésion, soit une association aussi étroite que possible sans aller jusqu'à l'adhésion.

Chacun sait que cette seconde formule est celle que j'ai prônée pendant toute ma campagne électorale. Je n'ai pas changé d'avis et je pense qu'elle sera un jour reconnue par tous comme la plus raisonnable. En attendant, comme le Premier Ministre Erdogan, je souhaite que la Turquie et la France renouent les liens privilégiés qu'elles ont tissés au fil d'une longue histoire partagée.

La présidence française de l'Union, dans dix mois seulement, doit dès à présent mobiliser toutes nos énergies. Pour la réussir, nous devrons jouer collectif, nous mettre à l'écoute de nos partenaires, tous nos partenaires. Chacune des capitales de l'Union recevra, avant le 1er juillet, ma visite ou celle du Premier Ministre.

Nous aurons, bien sûr, des priorités à leur proposer pour faire progresser l'Europe dans les domaines clés de l'immigration, de l'énergie et de l'environnement. Trois domaines où les attentes des Européens sont fortes et sur lesquels j'aurai l'occasion de revenir.

Je souhaite aujourd'hui mettre l'accent sur le dossier de l'Europe de la Défense. Bientôt dix ans après l'accord de Saint-Malo, le moment est venu de lui donner un nouvel élan.

Ce qui a été accompli ces dernières années est loin d'être négligeable puisque l'Union a conduit une quinzaine d'opérations sur notre continent, en Afrique, au Proche-Orient, en Asie. Ces interventions démontrent, s'il en était besoin, qu'il n'y a pas compétition, mais bien complémentarité, entre l'OTAN et l'Union. Face à la multiplication des crises, il n'y a pas trop plein, mais bien déficit de capacités en Europe.

Je souhaite que les Européens assument pleinement leur responsabilité et leur rôle au service de leur sécurité et de celle du monde. Pour cela, nous avons besoin en priorité de renforcer nos capacités de planification et de conduite des opérations; de développer l'Europe de l'armement avec de nouveaux programmes et de rationnaliser ceux qui existent; d'assurer l'interopérabilité de nos forces; et que chacun en Europe prenne sa part de la sécurité commune.

Mais au delà des instruments, nous avons aussi besoin d'une vision commune des menaces qui pèsent sur nous et des moyens d'y répondre : il nous faut élaborer ensemble une nouvelle "stratégie européenne de sécurité", prolongeant celle adoptée en 2003 sous l'égide de Javier Solana. Nous pourrions approuver ce nouveau texte sous présidence française en 2008.

Notre Livre blanc sur la défense et la sécurité nationale, dont j'ai demandé l'élaboration dans les prochains mois, sera la contribution de la France à ce travail nécessaire. Dans cette démarche européenne, la France et l'Allemagne ont mis en place les fondations : la brigade franco-allemande, puis le Corps européen.

A Saint-Malo, la France et le Royaume-Uni ont poursuivi cette construction, comme il est naturel puisqu'ensemble, nos deux budgets de défense représentent les deux tiers du total de ceux des 25 autres pays de l'Union, et nos budgets de recherche de défense, le double. Mais l'Italie, l'Espagne, la Pologne, les Pays-Bas, et tous nos autres partenaires ont vocation à participer à cet effort commun qui nous permettra de valoriser au mieux nos atouts.

Ll'Union dispose de toute la palette des instruments d'intervention dans les crises : militaires, humanitaires, financiers. Elle doit s'affirmer progressivement comme un acteur de premier rang de la paix et de la sécurité dans le monde, en coopération avec les Nations-Unies, l'Alliance atlantique, l'Union africaine. Elle devrait aussi avoir la volonté de lancer une véritable politique de coopération et d'assistance en matière de sécurité avec les pays tiers, notamment en Afrique.

Ces progrès de l'Europe de la défense ne s'inscrivent en aucun cas dans une compétition avec l'Otan. Cette Alliance atlantique, faut-il le rappeler, elle est la nôtre : nous l'avons fondée, nous en sommes aujourd'hui un des principaux contributeurs. Sur 26 membres, 21 sont aussi membres de l'Union. Opposer l'Union à l'Otan n'a pas de sens : nous avons besoin des deux.

Mieux : je suis convaincu qu'il est dans l'intérêt bien compris des Etats-Unis que l'Union européenne rassemble ses forces, rationalise ses capacités, bref organise sa défense. Nous devons progresser avec pragmatisme, avec ambition, sans a priori idéologique, avec pour principal souci la sécurité du monde occidental.

Parce que les deux mouvements sont complémentaires, je souhaite que dans les prochains mois nous avancions de front vers le renforcement de l'Europe de la défense et vers la rénovation de l'Otan et de sa relation avec la France. C'est du reste ce qui se passe déjà sur le terrain : en Afghanistan, sous mandat de l'ONU, la force de l'OTAN était naguère dirigée par le Corps européen de l'Union, sous les ordres d'un général français.

Le Kosovo offre une autre illustration de cette complémentarité puisque l'Union et l'OTAN, sous mandat de l'ONU, y coopèrent étroitement. Cette coopération revêtira une importance cruciale au cours des prochains mois. A l'initiative de la France, le Groupe de Contact poursuit ses efforts pour renouer le dialogue entre Serbes et Kosovars.

Nous soutenons le principe d'une indépendance supervisée par la communauté internationale, garante des droits des minorités et accompagnée par l'Union européenne. La France soutiendra toute solution acceptée par les deux parties. Je souhaite aujourd'hui lancer un triple appel : aux Serbes et aux Kosovars pour qu'ils fassent preuve de réalisme et se prêtent de bonne foi à cet effort ultime pour parvenir à une solution mutuellement acceptée ; aux Russes et aux Américains, pour qu'ils comprennent que ce dossier très difficile est d'abord un dossier européen ; et aux Européens, qui doivent afficher leur unité puisque ce sont les pays de l'Union qui devront assumer l'essentiel des responsabilités et des coûts et que c'est dans l'Union que se situe l'avenir à long terme de l'espace balkanique.

Mesdames et Messieurs les Ambassadeurs, Bientôt dotée d'institutions efficaces, d'un président stable du Conseil européen, d'un Haut Représentant en charge de la politique étrangère qui remplacera les trois responsables actuels, et d'un véritable service diplomatique européen, l'Union sera en mesure de mieux affirmer sur la scène mondiale la vision et les valeurs que nous partageons.

Pour la France, cette émergence de l'Europe en tant qu'acteur politique global correspond à une nécessité, face aux trois défis du XXIème siècle que j'évoquais tout à l'heure : quelles réponses sommes-nous, ensemble, capables de leur apporter ? La menace d'une confrontation, entre l'Islam et l'Occident, d'abord. Nous aurions tort d'en sous-estimer la possibilité : l'affaire des caricatures en a été un signe avant-coureur.

Nos pays, tous nos pays y compris ceux du monde musulman, sont aujourd'hui sous la menace d'attentats criminels comme ceux qui ont frappé New York, Bali, Madrid, Bombay, Istanbul, Londres ou Casablanca. Pensons à ce qui se passerait demain si les terroristes utilisaient des moyens nucléaires, biologiques ou chimiques. Le premier devoir de nos Etats est d'organiser une coopération totale entre services de sécurité de tous les pays concernés.

Notre devoir, celui de l'Alliance atlantique, est aussi d'accentuer nos efforts en Afghanistan. J'ai décidé de renforcer la présence de nos formateurs au sein de l'armée afghane car c'est elle qui doit, au premier chef, livrer et gagner le combat contre les Talibans.

J'ai décidé d'accentuer notre action d'aide à la reconstruction, car il n'y aura pas de succès durable si le peuple afghan ne recueille pas les fruits tangibles d'un retour de la sécurité et de la paix. Il n'y aura pas non plus de succès dans la lutte contre la drogue. Le moment est sans doute venu de nommer, sous l'autorité du Président Karzaï, une personnalité de premier plan capable d'assurer une meilleure coordination entre actions militaires et initiatives civiles.

Mais nos actions en Afghanistan seraient vaines si, de l'autre côté de la frontière, le Pakistan demeurait le refuge des Talibans et d'Al Qaeda, avant d'en devenir, peut-être, la victime. Je suis convaincu qu'une politique plus déterminée de la part de toutes les autorités pakistanaises est possible et qu'elle est dans leur intérêt à long terme. Nous sommes prêts à les y aider.

Prévenir une confrontation entre l'Islam et l'Occident, c'est aussi encourager, aider, dans chaque pays musulman les forces de modération et de modernité à faire prévaloir un Islam ouvert et tolérant, acceptant la diversité comme un enrichissement. Dans ce domaine, il n'est pas de recette miracle, unique.

Mais l'évolution de pays comme le Maroc, l'Algérie, la Tunisie, la Jordanie, l'Indonésie témoigne, malgré des différences importantes, de l'existence d'un mouvement des sociétés, encouragé par les gouvernements. Je souhaite que notre coopération renforce les programmes tournés vers l'ouverture et le dialogue des sociétés, en lien, pourquoi pas, avec les représentants de l'Islam de France.

Prévenir une confrontation entre l'Islam et l'Occident, c'est encore aider, comme la France le propose, les pays musulmans à accéder à l'énergie du futur : l'électricité nucléaire, dans le respect des traités et en pleine coopération avec les pays qui maîtrisent déjà cette technologie.

Prévenir une confrontation entre l'Islam et l'Occident, c'est enfin traiter les crises du Moyen-Orient. Il y a cinq ans seulement, la région ne connaissait qu'une crise. Aujourd'hui, elle en subit quatre, très différentes mais chaque jour davantage liées entre elles.

Tout a été dit, beaucoup a été tenté à propos du conflit israélo-palestinien. Le paradoxe de la situation est que nous savons quelle sera sa solution, deux Etats -ou peut-être devrait-on mieux dire : deux Etats-Nations- vivant côte à côte dans la paix et la sécurité à l'intérieur de frontières sûres et reconnues. Nous connaissons le contenu détaillé de cette solution à travers les paramètres Clinton et le legs de Taba.

Nous avions une idée du chemin à parcourir: la feuille de route, qu'il faut certainement revisiter. Nous connaissons enfin les parrains de la paix: les membres du Quartet, désormais représentés par une personnalité de premier plan: Tony Blair, et les pays arabes modérés.

Malgré tout cela, chacun a le sentiment désespérant que la paix ne progresse pas. Pire : qu'elle recule dans les esprits et les cœurs. J'ai la réputation d'être l'ami d'Israël et c'est vrai. Je ne transigerai jamais sur la sécurité d'Israël. Mais tous les dirigeants des pays arabes, à commencer par le président Mahmoud Abbas, qui sont venus nombreux à Paris depuis mon élection, connaissent mes sentiments d'amitié et de respect envers leurs peuples.

Que cette amitié m'autorise à dire aux dirigeants israéliens et palestiniens que la France est déterminée à prendre ou à soutenir toute initiative utile. Mais elle a une conviction: la paix se négociera d'abord entre Israéliens et Palestiniens. Dans l'immédiat, nos efforts, ceux du Quartet et des pays arabes modérés, doivent aller à la reconstruction de l'Autorité palestinienne, sous l'autorité de son Président.

Mais il est tout aussi indispensable de relancer sans délai une authentique dynamique de paix conduisant à la création d'un Etat palestinien. Que les parties et la communauté internationale se dérobent à nouveau à cette ambition, et la création d'un " Hamastan " dans la bande de Gaza risque d'apparaître rétrospectivement comme la première étape de la prise de contrôle de tous les territoires palestiniens par les islamistes radicaux. Nous ne pouvons pas nous résigner à cette perspective. La France ne s'y résigne pas.

Le Liban, depuis des siècles, est cher au cœur des Français. Cette amitié n'est pas dirigée vers un groupe ou un clan: la France est l'amie de tous les Libanais. Elle est passionnément attachée à la pleine liberté, à l'indépendance, à la souveraineté du Liban, telles qu'exigées dans les résolutions 1559 et 1701 du Conseil de Sécurité.

C'est cette amitié qui a encouragé Bernard Kouchner à convier à la Celle Saint-Cloud puis à rencontrer à Beyrouth tous les acteurs de la vie politique. Le dialogue qui y a repris doit se poursuivre pour aboutir à une sortie de crise par le haut: un Président élu dans les délais et selon la constitution, en qui tous les Libanais se reconnaîtront et capable de travailler avec tous ; à l'intérieur avec toutes les communautés, comme à l'extérieur avec tous les grands partenaires du Liban.

Tous les acteurs régionaux, dont la Syrie, doivent agir pour favoriser une telle solution. Si Damas s'engageait clairement dans cette voie, alors les conditions d'un dialogue franco-syrien seraient réunies.

La tragédie irakienne ne peut pas nous laisser indifférents. La France était et demeure hostile à cette guerre. Que l'histoire nous ait donné raison ne nous dispense pas d'en mesurer les conséquences : une nation qui se défait dans une guerre civile sans merci ; un affrontement entre chiites et sunnites qui peut embraser tout le Moyen-Orient; des groupes terroristes qui s'installent durablement, s'aguerrissent avant d'attaquer de nouvelles cibles à travers le monde entier ; une économie mondiale à la merci de la moindre étincelle sur les champs pétroliers.

Il n'y aura de solution que politique: elle implique la marginalisation des groupes extrémistes et un processus sincère de réconciliation nationale, au terme duquel chaque segment de la société irakienne, chaque Irakien, devra être assuré d'un accès équitable aux institutions et aux ressources de son pays ; elle implique aussi que soit défini un horizon clair concernant le retrait des troupes étrangères.

Car c'est la décision attendue sur ce sujet qui contraindra tous les acteurs à mesurer leurs responsabilités et à s'organiser en conséquence. C'est alors, et alors seulement, que la communauté internationale, à commencer par les pays de la région, pourra agir le plus utilement. La France, pour sa part, y sera disposée. C'est le message que Bernard Kouchner vient d'apporter à Bagdad, message de solidarité et de disponibilité.

Quatrième crise, au confluent des trois autres: l'Iran. La France maintient avec ses dirigeants un dialogue sans complaisance, qui s'est avéré utile en plusieurs occasions. Elle a pris l'initiative, avec l'Allemagne et le Royaume-Uni, d'une négociation où l'Europe joue un rôle central, rejointe par les Etats-Unis, la Russie et la Chine. Les paramètres en sont connus; je n'y reviens pas, sinon pour réaffirmer qu'un Iran doté de l'arme nucléaire est pour moi inacceptable, et souligner l'entière détermination de la France dans la démarche actuelle alliant sanctions croissantes mais aussi ouverture si l'Iran fait le choix de respecter ses obligations.

Cette démarche est la seule qui puisse nous permettre d'échapper à une alternative catastrophique: la bombe iranienne ou le bombardement de l'Iran. Cette quatrième crise est sans doute la plus grave qui pèse aujourd'hui sur l'ordre international.

Les solutions qui émergent lentement de l'autre processus de négociation "à six", et qui ont conduit la Corée du Nord à accepter, sous le contrôle de l'AIEA, la renonciation au nucléaire militaire et la fermeture du réacteur de Yongbyon, montrent, après le renoncement de la Libye aux armes de destruction massive, qu'il existe un chemin pour peu qu'il y ait une volonté.

Le peuple iranien, qui est un grand peuple et mérite le respect, n'aspire ni à l'isolement, ni à la confrontation. La France n'épargnera aucun effort pour convaincre l'Iran qu'il aurait beaucoup à gagner en s'engageant dans une négociation sérieuse avec les Européens, les Américains, les Chinois et les Russes.

Dans un espace précis, mais combien emblématique, j'ai souhaité apporter ma réponse au risque de confrontation entre l'Islam et l'Occident: je veux parler du projet d'Union de la Méditerranée.

De même que l'histoire de l'Europe est faite de siècles d'affrontements et de guerres, de même l'histoire des peuples de la Méditerranée est faite de conquêtes et d'invasions. Comme en Europe, des liens très forts se sont tissés, nos cultures se sont mutuellement enrichies. C'est le cas notamment entre la France et les pays du Maghreb. Le moment est venu de franchir un pas supplémentaire, qui peut être décisif, et de démontrer par nos actes plutôt que par nos discours, la force de cette amitié.

Il ne s'agit pas d'ignorer ce qui a déjà été accompli: le processus de Barcelone, le 5 + 5 ou le Forum Méditerranéen. Il s'agit au contraire d'aller au-delà, entre pays riverains de notre mer commune, en partant de la démarche qui fut celle de Jean Monnet à propos de l'Europe: celle des solidarités concrètes. Bâtissons autour de quatre piliers : l'environnement et le développement durable; le dialogue des cultures; la croissance économique et le développement social; l'espace de sécurité méditerranéen.

Imaginons ensemble, dans chacun de ces domaines, quelques projets ambitieux mais réalistes, mobilisant des Etats, les entreprises, les associations, tous ceux qui souhaiteront participer à ce grand projet. Montrons ainsi à nos peuples que nous pouvons ensemble bâtir pour nos enfants un avenir partagé de prospérité et de sécurité ! Naturellement, l'Union européenne, à travers ses institutions, en particulier la Commission, devrait être acteur de plein droit de l'Union méditerranéenne.

Un dialogue informel a déjà été engagé avec les pays riverains, y compris la Libye que je souhaite, maintenant que le dossier de l'équipe médicale est réglé, encourager à rejoindre le concert des nations. Il faut maintenant préparer une première réunion de Chefs d'Etat et de gouvernement qui devrait se tenir au premier semestre 2008.

Mesdames et Messieurs les Ambassadeurs, les deux derniers défis auxquels notre monde est aujourd'hui confronté ne peuvent être traités séparément : de notre capacité à bâtir avec les géants émergents un ordre mondial efficace et juste dépendra directement notre capacité à répondre aux menaces du XXIème siècle que sont, notamment, le réchauffement climatique, les nouvelles pandémies et les menaces sur la pérennité de notre approvisionnement énergétique.

Jusqu'à présent, reconnaissons-le, la réponse de la communauté internationale aux bouleversements engagés voici 17 ans n'a pas été à la hauteur des enjeux.

Depuis 1990, l'affrontement bipolaire a disparu ; les notions mêmes de Tiers Monde et de Non-alignement n'ont plus de sens. La libéralisation économique, commerciale, financière, la révolution des technologies de l'information et de la communication et son extension fulgurante au monde entier, les progrès des transports ont créé une planète où règne l'interdépendance, mutualisant les opportunités, les risques et les crises.

Dans le même temps, et en réaction à ce qui a été bien souvent vécu comme une occidentalisation du monde, sont apparus des réactions de refus, des réflexes identitaires, des tentations nationales ou religieuses de retours, par la violence, vers la pureté de mythiques âges d'or. Ces réactions à la globalisation pourraient conduire à un monde déstructuré et déstabilisé.

Ces évolutions s'accompagnent d'une seconde réalité, qui n'est pas moins préoccupante : le monde est devenu multipolaire mais cette multipolarité, qui pourrait annoncer un nouveau concert des grandes puissances, dérive plutôt vers le choc de politiques de puissance. Les Etats-Unis n'ont pas su résister à la tentation du recours unilatéral à la force et ne démontrent malheureusement pas, dans la protection de l'environnement, cette capacité de "leadership" qu'ils revendiquent ailleurs.

La Russie impose son retour sur la scène mondiale en jouant avec une certaine brutalité de ses atouts, notamment pétroliers et gaziers, alors que le monde, l'Europe en particulier, espèrent d'elle une contribution importante et positive au règlement des problèmes de notre temps que son statut retrouvé justifie.

La Chine, engagée dans la plus impressionnante renaissance de l'histoire de l'humanité, transforme sa quête insatiable de matières premières en stratégie de contrôle, notamment en Afrique. La monnaie elle-même, loin des lois du marché, devient un instrument au service de politiques de puissance. Les règles progressivement négociées et adoptées par les Etats sont trop souvent bafouées, qu'il s'agisse des normes sociales, de la propriété intellectuelle ou de l'environnement.

Face aux excès d'une mondialisation mal maîtrisée, face aux risques d'un monde multipolaire antagoniste, je suis convaincu que l'Union européenne peut apporter une contribution importante à l'émergence d'un multilatéralisme efficace fondé sur le respect par tous de règles communes et la réciprocité.

Depuis 1990, l'Europe rassemblée a retrouvé, après cinq décennies de division et de dépendance, la responsabilité pleine et entière de son destin et la capacité de peser, à nouveau, de façon décisive sur les affaires du monde. Elle seule a accumulé, à travers le long processus de sa construction communautaire, l'expérience pratique d'une souveraineté partagée qui correspond bien aux exigences de notre temps.

En ce début de XXIème siècle, le monde n'a pas besoin d'une table rase. Les institutions nécessaires existent. Les réformes engagées en 2005 dans le système des Nations-Unies vont dans le bon sens. Ce qui a manqué jusqu'à présent est la volonté politique de les mener à terme, notamment l'élargissement nécessaire du Conseil de Sécurité, dans les deux catégories de membres, avec comme nouveaux membres permanents l'Allemagne, le Japon, l'Inde, le Brésil et une juste représentation de l'Afrique

Le Fonds Monétaire International, lui aussi, doit conduire d'indispensables réformes pour mieux refléter et agir sur les réalités d'aujourd'hui: c'est précisément ce que propose Dominique Strauss-Kahn, candidat de l'Union européenne au poste de directeur général.

Enfin, le G8 doit poursuivre sa lente transformation. Le dialogue conduit, lors des récents sommets, avec les plus hauts dirigeants de la Chine, de l'Inde, du Brésil, du Mexique et de l'Afrique du Sud, devrait être institutionnalisé et durer une journée pleine. Peu à peu, le G8 doit devenir le G13. Autant que la concertation économique, la nécessité d'une coopération étroite entre les pays les plus industrialisés et les grands pays émergents pour lutter contre le changement climatique justifie cette évolution.

La protection de notre planète rend en effet indispensable la reconnaissance de responsabilités communes, mais différenciées, par les principales puissances de ce monde nouveau. La France sera au cœur de ce grand débat, qui revêtira un caractère structurant pour les relations internationales.

Ce nouveau concert des grandes puissances, du Conseil de Sécurité élargi au G8 transformé, ne saurait laisser de côté la défense et la promotion des droits de l'Homme et de la démocratie. Bien au contraire : la globalisation a contribué, et je m'en félicite, à l'émergence d'une opinion mondiale de mieux en mieux informée, de plus en plus réactive.

A travers les médias et les mouvements associatifs, elle s'affirme comme un acteur à part entière de la vie internationale. Dans ce combat pour la promotion des valeurs fondatrices de notre République, un combat plus soucieux de résultats tangibles que d'effets déclaratoires, je compte maintenir un dialogue régulier avec nos principales ONG. Une première séance s'est tenue à l'Elysée en juin ; d'autres suivront, notamment sur la problématique du développement de l'Afrique.

A l'écoute de nos associations, je souhaite aussi être à l'écoute des peuples africains : qu'attendent-ils aujourd'hui de la France? Je vous demande, Mesdames et Messieurs les Ambassadeurs, d'aller à la rencontre des forces vives du continent et notamment de sa jeunesse. Je lui ai présenté, de Dakar, avec amitié et franchise, mon analyse. Je souhaite prendre connaissance, dans le même esprit d'amitié et de franchise, des attentes de la jeunesse d'Afrique à l'égard de notre pays avant mon prochain voyage sur le continent.

L'Afrique restera une priorité essentielle de notre politique étrangère et un axe central de la politique de coopération de l'Union européenne. Elle n'est pas l'homme malade du monde d'aujourd'hui. Elle n'a pas besoin de notre charité. Depuis plusieurs années, elle connaît une croissance moyenne de 5% et pourrait faire mieux encore si les producteurs locaux de certains produits de base tels que le coton étaient rétribués au juste prix.

L'Afrique a tout pour réussir dans la mondialisation et la France veut l'y aider.

Il s'agit d'accélérer son développement. Malgré ses progrès, l'Afrique reste encore à l'écart de la prospérité mondiale. Elle ne peut tirer le meilleur parti de ses immenses richesses naturelles, trop souvent menacées de pillage, et souffre plus que d'autres des conséquences des changements climatiques. A mi-chemin du calendrier des objectifs du millénaire, il convient donc de poursuivre notre effort d'aide.

Ce n'est pas seulement affaire de montants financiers, même s'il ne fait pas de doute que notre engagement doive être maintenu en dépit des difficultés qui pèseront sur le budget de 2008. Il faut aussi viser à de meilleurs résultats. Plus d'aide doit signifier plus d'efficacité, et donc une gestion en progrès constant.

Mais il ne peut y avoir de développement ni de prospérité sans sécurité. A cet égard aussi, l'Afrique progresse. Des nombreuses crises qui handicapaient le continent, beaucoup sont en voie de résorption, dans la région des Grands Lacs comme en Afrique de l'Ouest.

La plus tragique reste aujourd'hui celle du Darfour. La souffrance des populations nous oblige. C'est pourquoi j'ai souhaité que la France s'implique pleinement. Il est réconfortant qu'à la suite de la réunion du groupe de contact élargi, à Paris le 25 juin, la communauté internationale ait démontré sa volonté d'agir.

L'adoption de la résolution créant l'opération hybride des Nations Unies et de l'Union Africaine, est un premier succès. La force doit maintenant se déployer au plus vite. La rencontre d'Arusha entre les factions rebelles, au début de ce mois, ouvre les perspectives d'une solution politique qui, seule, permettra un règlement durable de la crise.

Pour mobiliser davantage encore la communauté internationale face aux défis de la paix et de la sécurité en Afrique, j'ai pris l'initiative d'une réunion du Conseil de Sécurité qui se tiendra le 25 septembre à New York, au niveau des Chefs d'Etat ou de gouvernement et que je présiderai.

Mesdames et Messieurs les Ambassadeurs, vous l'aurez compris: je me fais une très haute idée de la France et de son rôle dans le monde d'aujourd'hui ; j'ai de grandes ambitions pour l'Union européenne, sa place naturelle au cœur d'un système multilatéral efficace et juste.

Pour mettre en œuvre cette politique étrangère ambitieuse, la France a la chance d'avoir à la tête du Ministère des Affaires étrangères et européennes quatre personnalités remarquables: Bernard Kouchner, et à ses côtés Jean-Pierre Jouyet, Jean-Marie Bockel et Rama Yade. Elle a la chance de disposer d'un corps diplomatique de très grande qualité.

En vous recevant aujourd'hui pour la première fois, je veux vous dire combien le travail que vous accomplissez, avec compétence et talent, parfois au péril de votre vie comme à Beyrouth ou à Bagdad, fait honneur à notre République.

Encore faut-il que votre ministère ait les moyens de sa mission et voie reconnu son rôle interministériel au cœur de notre stratégie nationale pour le succès de la France dans la mondialisation. Le moment est donc venu d'engager une nouvelle étape de sa modernisation.

C'est le sens de la lettre qu'avec le Premier Ministre, j'ai adressée ce matin même au Ministre des Affaires étrangères et européennes. Il pourra notamment s'appuyer, pour conduire sa réflexion et préparer son " Livre Blanc ", sur le rapport que me remettra dans quelques jours Hubert Védrine, ainsi que sur une large concertation. Je sais pouvoir compter sur Bernard Kouchner, et sur vous tous, pour conduire ces réformes et mettre en œuvre notre politique étrangère avec détermination et imagination. Merci de porter haut et loin le message de la France !

segunda-feira, agosto 20, 2007

239) Agosto de 1934: Hitler conquista poderes ditatoriais

Para o registro histórico:

Da primeira pagina do New York Times de 20 de algosto de 1934.
Interessante este trecho:
"Dictatorship Now Complete
The endorsement gives Chancellor Hitler, who four years ago was not even a German citizen, dictatorial powers unequaled in any other country, and probably unequaled in history since the days of Genghis Khan. He has more power than Joseph Stalin in Russia, who has a party machine to reckon with; more power than Premier Mussolini of Italy who shares his prerogative with the titular ruler; more than any American President ever dreamed of."

Hoje temos outros candidatos a Gengis Khan, nao muito longe de nós...
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Paulo Roberto de Almeida


Hitler Endorsed by 9 to 1 in Poll on his Dictatorship, but Opposition Is Doubled
Absolute Power Is Won 38,279,514 Vote Yes, 4,287,808 No on Uniting Offices 871,056 Ballots Spoiled Negative Count Is Larger in Districts of Business Men and Intellectuals Hamburg Has 20% Noes Reich Bishop at Victory Fete Says Hitler's Anti-Semitism Is Fight for Christianity
By FREDERICK T. BIRCHALL
Special Cable to THE NEW YORK TIMES, August 19, 1934

Berlin, Monday, Aug. 20 -- Eighty-nine and nine-tenths per cent of the German voters endorsed in yesterday's plebiscite Chancellor Hitler's assumption of greater power than has ever been possessed by any other ruler in modern times. Nearly 10 per cent indicated their disapproval. The result was expected.
The German people were asked to vote whether they approved the consolidation of the offices of President and Chancellor in a single Leader-Chancellor personified by Adolf Hitler. By every appeal known to skillful politicians and with every argument to the contrary suppressed, they were asked to make their approval unanimous.
Nevertheless 10 per cent of the voters have admittedly braved possible consequences by answering "No" and nearly [text unreadable] made their answers, ineffective by spoiling the simplest of ballots. There was a plain short question and two circles, one labeled "Yes" and the other "No," in one of which the voter had to make a cross. Yet there were nearly 1,000,000 spoiled ballots.

38,279,514 Vote "Yes."
The results given out by the Propaganda Ministry early this morning show that out of a total vote of 43,438,378, cast by a possible voting population of more than 45,000,000, there were 38,279,514 who answered "Yes," 4,287,808 who answered "No" and there were 871,056 defective ballots. Thus there is an affirmative vote of almost 90 per cent of the valid votes and a negative vote of nearly 10 per cent exclusive of the spoiled ballots which may or may not have been deliberately rendered defective.
How Chancellor Hitler's vote declined is shown by a comparison with the result of the Nov. 12 plebiscite on leaving the Disarmament Conference and the League of Nations. The tabulation follows:

Yesterday Nov. 12
Yes 38,279,514 40,600,243
No 4,287,808 2,101,004
Invalid 371,058 750,282
Per cent of noes 9.8 4.8

These results therefore show that the number of Germans discontented with Chancellor Hitler's course is increasing but is not yet seriously damaging to it. He is the Fuehrer [leader] of the Reich with absolute power by the vote of almost 90 per cent of the Germans in it but the number of dissentients has doubled since the last test.
It is not yet a matter for international concern but there are other considerations which may be.

Dictatorship Now Complete
The endorsement gives Chancellor Hitler, who four years ago was not even a German citizen, dictatorial powers unequaled in any other country, and probably unequaled in history since the days of Genghis Khan. He has more power than Joseph Stalin in Russia, who has a party machine to reckon with; more power than Premier Mussolini of Italy who shares his prerogative with the titular ruler; more than any American President ever dreamed of.
No other ruler has so widespread power nor so obedient and compliant subordinates. The question that interests the outside world now is what Chancellor Hitler will do with such unprecedented authority.
Nazi opinion is not disposed to be altogether cheerful about the result. When one high official was asked by this correspondent to comment on it he said:
"Obviously we feel the effects of June 30."
He referred to the execution of Ernst Roehm and other Storm Troops chiefs.
That is also the opinion of many other Germans, especially among the more substantial classes. They interpret the result as the beginning of a protest against the rule of arbitrary will and as an effort to force Chancellor Hitler back to the rule of law.
In their view the vote may induce the Fuehrer to steer henceforth a more moderate course and take account of the sensibilities of general opinion. Some of the more optimistic even hope it may induce him to get rid of some of his radical advisers to whom the opposition within Germany is great.
This view, however, is not shared generally and the dissent is borne out by the remark of a Nazi official who said bitterly, "We have become too soft."

Ex-Marxists Support Hitler
A feature of the election was that former Marxists cast a far heavier vote for Chancellor Hitler than the so-called bourgeoisie. In Berlin especially, judging by their vote, former Communists still are Leader Hitler's most loyal followers. In one voting district in Wedding, where a few years ago Communists fought from behind barricades against the police, the "yes" votes amounted to 949; the "no" votes and invalid ballots totaled 237.
In one district west of Berlin, inhabited mainly by business men and intellectuals, the "yes" vote only 840 and the "no" votes and invalid ballots totaled 351. Other tests provided similar results.
In the Communist districts protest votes with Communist inscriptions were rare. In Western Berlin they were more frequent. In one district five ballots had the name "Thaelmann" written in. [Ernst Thaelmann is an imprisoned Communist leader.] One ballot contained this inscription, "Since nothing has happened to me so far I vote 'Yes.'" It was signed "Non-Aryan."
Interesting also are the following results: the hospital of the Jewish community in one district cast 168 "Yes" votes, 92 "Noes," and 46 ballots were invalid. The Jewish Home for Aged People in another district cast 94 "Yes" votes, four "Noes" and three invalid ballots. This vote is explainable, of course, by the fear of reprisals if the results from these Jewish institutions had been otherwise. It is paralleled by other results outside Berlin.
In all Bavaria Chancellor Hitler received the largest vote in his favor in the concentration camp at Dachau where 1,554 persons voted "Yes" and only eight "No" and there were only ten spoiled ballots.

Hamburg Leads Opposition
Hamburg, which only two days ago gave Herr Hitler the most enthusiastic reception he had ever received anywhere, led the country in the opposition vote. The official figures were: Total vote cast, 840,000; "Yes," 651,000; "No," 168,000; invalidated ballots, 21,000.
The "No" vote, in other words was 20 per cent of the total vote. Counting the invalid ballots as negative in intent, the total opposition votes exceeded 22 per cent. The percentage of the electorate voting was 92.4.
Hamburg is the home city of Ernst Thaelmann and on his triumphant entry into the city on Friday, Herr Hitler made it a point to drive past herr Thaelmann's former home.
As far as observers could ascertain, the election everywhere was conducted with perfect propriety, and secrecy of the ballot was safe-guarded. The ballots were marked in regular election booths and placed in envelopes and these were put in the ballot boxes. After the voting had ended the ballot box was emptied on a large table and the vote was counted publicly in the regular manner. Appraising of individual votes seemed impossible.
One check on possible non-voters, however, was exercised by instructions that the voting authorizations issued to those who for one reason or another planned to be outside their regular voting district on election day must be returned unless used. The number of such authorizations issued for this election exceeded anything known before.
Throughout the day Storm Troopers stood before each polling place with banners calling on the voters to vote "Yes." Otherwise voters remained unmolested. Inside the polling places uniforms and even party emblems had been forbidden, but the execution of this order was lax. In some apparently doubtful districts brown uniforms dominated the scene as a warning to would-be opponents.

Nazis Try for Record Vote
All past efforts in getting out the German vote were eclipsed in this election. During Saturday night a huge final poster was plastered on billboards everywhere. It said:
Your leader [Hitler] has traveled 1,500,000 kilometers by airplane, railway and motor car in the cause of Germany's rebirth. You have but to walk 100 meters to your voting booth to vote "yes."
All over Germany means were taken to get the Sunday late-sleeping population out of bed early. The polls opened at 8 o'clock, but in Berlin Storm Troops, Hitler Youth Troops and Nazi labor union groups took to the streets as early as 6 o'clock to wake the populace by shouting at them to do their duty

sábado, agosto 18, 2007

238) China e India: dois gigantes da economia mundial

The McKinsey Quarterly, 2004

China and India: The race to growth
The world’s two biggest developing countries are taking different paths to economic prosperity. Which is the better one?
Diana Farrell, Tarun Khanna, Jayant Sinha, and Jonathan R. Woetzel
2004 Special Edition: China today

First it was China. The rest of the world looked on in disbelief, then awe, as the Chinese economy began to take off in the 1980s at what seemed like lightning speed and the country positioned itself as a global economic power. GDP growth, driven largely by manufacturing, rose to 9 percent in 2003 after reaching 8 percent in 2002. China used its vast reservoirs of domestic savings to build an impressive infrastructure and sucked in huge amounts of foreign money to build factories and to acquire the expertise it needed. In 2003 it received $53 billion in foreign direct investment, or 8.2 percent1 of the world's total—more than any other country.

India began its economic transformation almost a decade after China did but has recently grabbed just as much attention, prompted largely by the number of jobs transferred to it from the West. At the same time, the country is rapidly creating world-class businesses in knowledge-based industries such as software, IT services, and pharmaceuticals. These companies, which emerged with little government assistance, have helped propel the economy: GDP growth stood at 8.3 percent in 2003, up from 4.3 percent in 2002. But India's level of foreign direct investment—$4.7 billion in 2003, up from $3 billion in 2002—is a fraction of China's.

Both countries still have serious problems: India has poor roads and insufficient water and electricity supplies, all of which could thwart its development; China has massive bad bank loans that will have to be accounted for. The contrasting ways in which China and India are developing, and the particular difficulties each still faces, prompt debate about whether one country has a better approach to economic development and will eventually emerge as the stronger. We recently asked three leading experts for their views on the subject; their essays may be accessed on the pages that follow or by clicking on the titles below.

—Jayant Sinha

India's entrepreneurial advantage
China has shackled its independent businesspeople. India has empowered them.

China: The best of all possible models
In an efficient market, the private sector is better than governments at allocating investment funds. But China isn't an efficient market, and India has relatively little investment funding.

Sector by sector
The strength of the Chinese and Indian economies will actually be decided at the industry level.
About the Authors

Jayant Sinha is a principal in McKinsey's Delhi office. Tarun Khanna is the Jorge Paulo Lemann professor at the Harvard Business School. Jonathan Woetzel is a director in McKinsey's Shanghai office. Diana Farrell is the director of the McKinsey Global Institute.
Notes

1 The United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD) database on foreign direct investment.

Continuação da leitura, neste link.

Terceira parte do estudo, neste link.

Quarta e última parte do estudo, neste link.

quinta-feira, agosto 16, 2007

237) India at 60th, by Amartya Sen

Commentary
India At 60
Amartya Sen
Forbes Magazine, 13 August, 2007

It is 60 years now since I, like many other schoolchildren, stayed up till midnight, bleary-eyed, to hear Jawaharlal Nehru, soon to be prime minister of India, give his famous speech on India's "tryst with destiny."

This was on the eve of India's independence from British rule on Aug. 15, 1947. India would not only be, we were told, a fully democratic and secular state but also a country that will fight for "the ending of poverty and ignorance and disease and inequality of opportunity." It is interesting to ask how far along we have gone in 60 years in fulfilling that momentous resolve.

On the democratic front, India's success was immediate and came with astonishing speed. India became overnight the first poor country in the world to be a full-scale democracy. And there was--and is--success enough here. There was a short-lived hiccup in the 1970s when there was a brief attempt to change the system, but when the government sought endorsement in a general election for those changes, it was driven out of office by the voters.

There have been regular and orderly elections, and the ruling parties have vacated office when defeated in general elections, rather than calling in the army. India has also had other essential features of a democracy, in particular continued freedom and vigor of the media and independence of the judiciary, with the Supreme Court often disallowing decisions of those in governmental office on constitutional grounds.

So democracy has indeed flourished nicely in India, and that has been the case right from the time when India became independent after two centuries of authoritarian British colonial dominance. India's democratic success is sometimes seen only as a consequence of British rule, but that is comparatively recent history shared by a hundred or more other countries that also emerged from the empire, none of which has had quite the easy success that India has had with democracy.

In fact, as I have tried to argue elsewhere (in my book The Argumentative Indian, Piccador, 2005), India's long argumentative tradition and toleration of heterodoxy, going back thousands of years, has greatly helped in making democracy flourish with such ease. This would be remarkable enough for any poor country, but it was a much harder task in a land with a great many major languages, each with a long and proud history, and with a rich and old literature.

And there was, of course, the challenge of the multiplicity of religions in India, with nearly every religion well represented. Jews came to India in the first century; Christians in the fourth; Parsees immigrated as soon as persecution began in Persia in the late seventh century; and early Muslim traders started coming to the western coast of India from the eighth century, well before the later invasion of the north of India by Muslim conquerors in the late tenth century onwards.

Even though British India was partitioned into India and Pakistan in 1947 on religious lines, the vast majority of Muslims on the Indian side chose to stay on in India, and today India has nearly as many Muslims as Pakistan and many more Muslims than Bangladesh. India chose to have a solidly secular constitution, and it is as a secular democracy that India has flourished. Secularism has been threatened from time to time by actions of sectarian groups, but the massive support for secularism across India has asserted itself again and again, the last time in the Indian general elections in 2004. In the political field, India's success today is a firm vindication of what, 60 years ago, it breathlessly tried to achieve.

The story is very different on the economic side. The growth rate of the Indian economy remained stuck at its low traditional point of 3% a year for a very long time. The economic policies needed substantial reform. In the old days, some wise guys used to put forward the thesis that India's growth rate was low because of its democracy, which seemed to many of us rather ridiculous. But with continued low growth, that anti-democratic point of view gained some ground among high-octane commentators (never with the general public, though). When India changed its economic policies, the growth rate picked up as expected, without India becoming any less of a democracy to achieve this result.

The economic changes came amid much hesitation and huge resistance. To start with, India hastened slowly. The 1980s, which saw some moderate reforms, produced some quickening, with an economic growth rate of 5%, which may now seem sadly slow but was much faster than what had happened in the early decades of independence, not to mention a century of colonial semi-stagnation. But the economy was still full of problems connected with financial instability, trade imbalances and choking public administration. In general, what used to be called the "license Raj" made business initiatives extremely difficult and at the mercy of bureaucrats (large and small), thereby powerfully stifling enterprise while hugely nurturing corruption.

When Manmohan Singh came to office in the early 1990s as the newly appointed finance minister, in a government led by the Congress Party, he knew these problems well enough, as someone who had been strongly involved in government administration for a long time. (This was after his stint as a very successful university professor at Delhi University where I was privileged to have him as a colleague.) And Singh's response was sure-footed though cautious, given the complex politics of policy reorientation. While the going has been rough from time to time, the direction of policy change has been unmistakable from that point onwards, endorsed even by successor governments run by other political parties.

India is now getting used to its much higher rate of growth, first around 6% a year and now about 8%, occasionally touching 9%. It is also remarkable that India's main success has come not in traditional areas of exports but largely on newer industries, with a large component of high-tech, such as the information technology industry, which has rapidly grown to be a giant from a very modest beginning. Another area is that of pharmaceuticals. Even though in that field the Indian entry began with generic drugs (with a huge reduction--sometimes a cut of 80% or so in the price for many essential drugs, like AIDS medicines), it is now going much more into new research as well.

There is reason enough to celebrate many things happening in India right now. But there are failures as well, which need urgent attention. For example, there is still widespread undernourishment in general and child undernutrition in particular--at a shocking level. The failures include, quite notably, the astonishing neglect of elementary education in India, with a quarter of the population--and indeed half the women--still illiterate.

The average life expectancy in India is still low (below 64) and infant mortality very high (58 per 1,000 live births). It is certainly true that India has narrowed the shortfall behind China in these areas--that is, in life expectancy and infant mortality--but there is still some distance to go for the country as a whole. The problems are gigantic in some of the more "backward" states like Bihar and Uttar Pradesh. And yet there are other states in which the Indian numbers are similar to China's.

There is also one state, Kerala, where the life expectancy is higher than China's (75 years at birth, as opposed to China's 72), and infant mortality lower (12, as opposed to China's 28). Kerala has had good state policies of supporting school education for all and making sure that it works, and has provided free health care to all for many decades now. Even though now many better-off families choose private medical care, everyone still has the option of having health care from the state.

If India has to overcome these failures, it has to spend much more money on expanding the social infrastructure, particularly school education and basic health care. It also needs to spend much more in building up a larger physical infrastructure, including more roads, more power supplies and more water. In some of these, the private sector can help. But a lot more has to be spent on public services themselves, in addition to improving the system of delivery of these services, with more attention paid to incentives and disciplines, and better cooperation with the unions, consumer groups and other involved parties.

On the basis of some investigations that have been done by the Pratichi Trust (a trust I was privileged to set up in 1999 through the use of my 1998 Nobel money), it is clear how much needs to be done and can be done to change the organizational structure of school education and basic health care. (We studied only one part of India, but the results from other studies from elsewhere in India are often quite similar.)

However, aside from organizational change, more public funds, too, will be needed. Where will the money come from? Well, to start with, India can spend a much higher proportion of its public resources on school education and on basic health care, on both of which its percentage share of public spending is among the lowest in the world.

There is, furthermore, good news that has been discussed astonishingly little. If the total revenue, from taxes and other channels, of the central and state governments keeps pace with the rapid growth of the economy, when the economy is growing at 8% a year, that would be a big rate of increase of available funds for public services. As it happens, government revenue has persistently grown faster than the growth of gross domestic product: in 2003-04, the economic growth of 6.5% was exceeded by the revenue growth of 9.5%, and in 2004-05 to 2006-07, the growth rates of 7.5%, 9%, and 9.4% have been bettered, respectively, by the expansion rates of government revenue (in "real terms"--that is corrected for price change) of 12.5%, 9.7% and 11.2%.

Money will continue to come very rapidly into the government's hands if the fast economic growth continues. What is critically important is to use these generated resources to remedy India's continuing deficiencies, in particular in basic health care, in school education and in rapidly expanding its physical infrastructure.

So, as we look back over the last 60 years, some things have happened well enough, and some, where the gaps were large, have started to catch up. However, there are other areas in which there are still huge shortfalls. These gaps would need to be urgently remedied. We know what to do, and there are resources to do it. What we need now is some determined action to do what we can do and must do.


Amartya Sen is the Lamont University professor and a professor of economics and philosophy at Harvard University. Previously, he served as Master of Trinity College, Cambridge and Drummond Professor of Political Economy at Oxford. He was awarded the 1998 Nobel Prize in Economics "for his contributions to welfare economics" and was the first Asian to receive this honor. He has served as the president of the American Economic Association, the Indian Economic Association, the International Economic Association and the Econometric Soceity.

segunda-feira, agosto 13, 2007

236) A tragedia da educacao brasileira: professores desmotivados

Nossa guerra
Cristovam Buarque*
www.blogdocristovam.com.br
Jornal do Commercio, 10/08/2007

Na semana passada, no município catarinense de Joaçaba, uma moça pôs um gravador na minha frente e perguntou: "O que você diria ao pai de um jovem de 16 anos que diz ter decidido ser professor?" Respondi: "Diria que me sentia como se o rapaz estivesse se alistando no Exército em tempos de guerra. O pai tem todo o direito de se assustar com o futuro do filho, mas tem motivos para se orgulhar do seu patriotismo". A pergunta de Santa Catarina se justifica plenamente. Hoje, raros pais ficam felizes com a opção de um filho pelo magistério.

Um mês atrás, em Brasília uma professora da rede pública me disse que o pai deixou de falar com ela, desde quando ela lhe comunicou sua opção pelo magistério. No Brasil, escolher o magistério é um gesto extremo, como alistar-se para ir à guerra.

É triste reconhecer, mas a carreira de professor não oferece um futuro promissor. O jovem que escolhe essa carreira provavelmente terá um salário baixo, trabalhará em escolas fisicamente degradadas, não contará com modernos equipamentos, enfrentará turmas desmotivadas e estará sujeito a atos de violência. Entretanto, são esses os profissionais que enfrentarão a guerra da construção do futuro do Brasil. São soldados do futuro, são patriotas.

A razão óbvia para essa posição está nas péssimas condições de trabalho, inclusive salariais. Por trás, há razões mais profundas. Quando um jovem escolhe a carreira de médico ou engenheiro, o pai vê três vantagens: um futuro promissor, uma boa remuneração e o orgulho de filho que ajuda a construir o País. É um soldado do futuro e bem pago. Na opção pelo magistério, o pai não tem o sentimento de construção do futuro, do respeito social pelo filho, e sabe dos baixos salários que ele provavelmente terá.

Ainda mais do que o salário, o que pesa na frustração dos pais é a falta de reconhecimento, como se esta fosse uma profissão menor. Mas a falta de reconhecimento decorre principalmente do baixo salário. Cria! -se um círculo vicioso: não é uma carreira de sucesso porq ue os salários são baixos, e não há reconhecimento. O professor se sente diminuído e mais diminuído fica.

Os servidores do Banco Central fizeram uma greve, no mesmo período que professores em diversos estados. Em média, o simples aumento pleiteado pelos funcionários do Banco Central equivalia a quase duas vezes o salário mensal dos professores. Porque, na visão do Brasil, a educação é secundária. Não se percebe que o futuro econômico nacional está no capital-conhecimento, e que a quebra da desigualdade social só virá com o acesso de todos a uma escola com a mesma qualidade.

Quando a falha de infra-estrutura aérea ficou evidente, o governo decidiu construir novas pistas, novos aeroportos, trens especiais para levar os passageiros. Bilhões de reais foram rapidamente prometidos. Isso porque os aviões precisam decolar. Mas não há recursos para fazer o País decolar com a construção dos aeroportos do futuro: as escolas.

A maior dificuldade para tirar o Brasil do impasse que vive sua sociedade é convencer a opinião pública de que a escola é importante e os professores são os construtores do futuro.

Quando isso acontecer, no momento em que nascer uma criança, seu pai vai colocá-la nos braços, olhará seu rostinho e dirá: "Quando crescer, vai ser professor". E pensará: "vai ter uma bela carreira, um bom futuro e ajudará o Brasil a vencer nossa guerra contra a pobreza, o atraso, a desigualdade". Nesse dia, a pergunta feita na semana passada perderá o sentido.


* Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT / DF.

235) Glossario de organizacoes brasileiras (em ingles)

O cientista político David Fleischer, da UnB, preparou uma lista de acrônimos para uso dos muitos clientes de sua excelente newsletter sobre a política brasileira. A despeito de ser um tanto quanto longa, acredito que vale a pena registrá-la aqui...

Brazil Focus – David Fleischer
Phone/FAX: 55-61-3327-8085
Cell: 9218-2771 e-mail

GLOSSARY

Symbols, Abbreviations and Terms used in Brazil

ABAG - Associação Brasileira de Aviação Geral
(Brazilian Association of General Aviation)

ABI - Associação Brasileira de Imprensa
(Brazilian Press Association)

ABERT - Associação Brazileira de Emissoras de Rádio e Televisão
(Brazilian Assoc. of Radio and TV Stations)

ABIn - Agência Brasileira de Inteligência
(Brazilian Intelligence Agency, succeeded SNI)

ABM - Associação Brasileira de Municípios
(Association of Brazilian towns and Cities)

ABONG - Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais
(Brazilian Association of NGOs)

AC - State of Acre

ACC - Adiantamento de Contrato de Câmbio
(bank credit operation, especially for exporters)

ACM - Senator Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA)
⇒ political leader in Bahia since 1954 – sate & federal deputy,
Mayor of Salvador, Governor, Senator, Minister of Communications
- born 1927, died 20 July 2007

Adbib - Associação Brasileira de Infra-Estructura e Indústrias de Base
(Brazilian Assoc. for Infrastructure and Capital Goods Insudtries)

ADR - American Depositary Receipts
(receipts in US$ for stocks or bonds of foreign firms, issued by a
US depositary bank)

AEB - Agência Espacial Brasileira
(Brazilian Space Agency)

AEB - Associação de Exportadores Brasileiros
(Brazilian Exporters Assoc.)


AGU - Advocacia-Geral da União
(Defense Lawyers for Federal Government)

AL - State of Alagoas

AL - Assembléia Legislativa
(State Legislatures)

ALCA - Acordo de Livre Comércio das Américas
(FTAA-Free Trade Agreement of the Americas)

AM - State of Amzonas

ANA - Agência Nacional de Águas
(National Waters Regulatory Agency)

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
(National Civil Aviation Regulatory Agency)
⇒ replaced DAC

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações
(National Telecommunications Regulatory Agency)

ANBID - Associação Nacional dos Bancos de Investimento
(National Assoc. of Investment Banks)

ANC - Assembléia Nacional Constituinte
(National Constituent Assembly, 1987-1988)

Ancine - Agência Nacional de Cinema
(National Film Regulatory Agency)

ANDI - Associação Nacional dos Direitos da Infância
(National Association for Children’s Rights)

ANDIMA - Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto
(National Assoc. of Open Market Institutions)

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
(National Electrical Energy Regulatory Agency)

ANL - Aliança Nacional Libertadora – Moscow line popular front
(National Liberation Alliance, 1935)

ANP - Agência Nacional de Petróleo
(National Petroleum Regulatory Agency)
Antaq - Agência nacional de Transportes Aquaviários
(National River Transportation Regulatory Agency)

ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
(National Land Transportation Regulatory Agency)

Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(National Health & Drug Agency)

AP - State of Amapá

ARENA - Aliança Renovadora Nacional
(National Renovation Alliance, 1966-1979)

BA - State of Bahia

BACEN - Banco Central [do Brasil], BC, BCB
(Brazil’s Central Bank)

BASA - Banco da Amazônia)
(Amazonas Development Bank)

BB - Banco do Brasil
(Bank of Brazil)

BBC - Bônus do Banco Central
(Central Bank Bonds)

BBC - British Broadcasting Corp.

BC - Banco Central
(Central Bank)

BCE - Banco Central Europeu
(European Central Bank)

BID - Banco Interamericano do Desenvolvimento
(IADB-InterAmerican Development Bank)

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
(WB-World bank)

BIS - Bank for International Settlements - Switzerland

BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
(World Bank)

BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros
(Brazilian Commodities & Futures Market)

BNB - Banco do Nordeste do Brasil
(Bank of the Northeast of Brazil)

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (ex-BNDE)
( National Bank for Economic and Social Development)

Bolsa Família – Monthly income supplement (allowance) for poor families

BOVESPA - Bolsa de Valores do Estado de São Paulo
(São Paulo Stock Market)

“Bradies” “Brady Bonds” – issued as of 1994 for emerging nations, sometimes called C-Bonds
( created when Nicholas Brady was US Treasury Secretary)

BRB - Banco Regional de Brasília
(Regional Bank of Brasília)

BRICs - Brazil, Russia, India & China

BTN - Bônus do Tesouro Nacional (no longer used)
(National Treasury Bonds, used to finance public debt)

BVRJ - Bolsa de Valores de Rio de Janeiro
(Rio de Janeiro Stock Exchange)

CAE - Comissão de Assuntos Econômicos
(Senate Committee on Economic Affairs)

CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(monthly survey of employment/unemployment, by Labor Ministry)

CAINDR - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento
(Chamber of Deputies Committee for the Amazon, National Integration &
Development)

Caixa Dois - “off-the-books” campaign contributions
(also, double set of books used by firms to evade taxes)

CAN - Confederação Nacional da Agricultura
(National Confederation of Agriculture)


CAPES - Comissão para o Aperfeiçoamento do Pessoal de Eudcação Superior
(Graduate training unit within MEC – fellowships)

CAPADR - Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento
(Chamber Committee for Agriculture, Livestock, Supply & Development)

CAS - Comissão de Assuntos Sociais
(Senate Committee on Social Affairs)

CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica
(Brazilian Aeronautical Code)

CBF - Confederação Brasileira de Futebol
(Brazilian Soccer Confederation)

CBN - Central Brasileiro de Notícias
(Globo’s 24-hour news radio network)

CCJC - Comissão de Constituição e Justiça
(Chamber of Deputies’ Committee on Constitution, Justice &
Citizenship) ⇒ same symbol in the Senate

CCTCI - Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunição e Informática
(Chamber of Deputies’ Committee on Science & Technology,
Communication & Informatics)

CD - Câmara dos Deputados
(Chamber of Deputies)

CDB - Certificado de Depósito Bancário – bank time deposit
(bank deposit certificate, term & rates subject to negotiation)

CDC - Comissão de Defesa do Consumidor
(Chamber of Deputies’ Committee on Consumer Protection)

CDC - Crédito Direto ao Consumidor
(installment credit for consumers, usually “white line”)

CDEIC - Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
(Chamber of Deputies’ Committee on Economic Development, Industry &
Commerce)

CDI - Certificado de Depósito Interbancário
(time deposit, similar to CDB)

CDU - Comissão de Desenvolvimento Urbano
(Chamber of Deputies’ Committee for Urban Development)

CDHM - Comissão de Direitos Humanos e Minorias
(Chamber of Deputies’ Committee on Human Rights and Minorities)

CE - State of Ceará

CE - Comissão de Educação
(Senate Committee on Education)

CEC - Comissão de Educação e Cultura
(Chamber of Deputies’ Committee on Education and Culture)

CEF - Caixa Econômica Federal
(Federal Social Bank)

Cemig - Centrais Elétricas de Minas Gerais
(MG state-owned electric company)

Cenargen - Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia
(National Center for Genetic and biotech research, EMBRAPA)

Cenipa - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(Center for Investigation and Prevention of Aeronautical Accidents)

Centrão - the “Big Center” (majority conservative coalition in the ANC)

CETIP - Central de Custódia e Liquidação de Títulos
(where bonds and notes are registered, held and liquidated)

CFC - Comissão de Fiscalização e Controle
(Senate Committee on Oversight & Control)

CFFC - Comissão de Fiscalização Financeira e Controle
(Chamber of Deputies’ Committee on Financial Oversight & Control)

CFMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria
(Feminist Studies Center in Brasília)

CFT - Comissão de Finanças e Tributação
(Chamber of Deputies’ Committee on Finance and Taxation)

CGU - Controladoria-Geral da União
(Federal Controller General)

CGT - Confederação Geral dos Trabalhadores
(General Workers’ Confederation – labor union central in São Paulo)

CHEVSF - Companhia Hidro-Elétrica do Vale do São Francisco
(San Francisco Valley Hydro-Electric Firm)

CI - Comissão de Serviços de Infra-Estrutura
(Senate Committee on Infrastructure)

Cide - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
⇒ motor fuels tax for maintenance and repair of federal highways

CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Trafego Aéreo
(the four centers for air traffic control, under FAB jurisdiction)

CL - Câmara Legislativa
(legislature in the Federal District – Brasília)

CLAT - Central Latino-Americana dos Trabalhadores
(Latin American Workers’ Central - in Caracas, Venezuela)

CLP - Comissão de Legislação Participativa
(Chamber of Deputies’ Committee of Legislative Participation)
⇒ same symbol for Senate committee

CMADS - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(Chamber of Deputies’ Committee on Environment & Sustainable
Development)

CMB - Casa da Moeda do Brasil
(Brazilian Mint, located in Rio de Janeiro)

CME - Comissão de Minas e Energia
(Chamber of Deputies’ Committee on Mines and Energy)

CMDA - Code Division Multiple Access
(cell phone system that voice & data into radio signals)

CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(National Conference of Brazilian [Roman Catholic] Bishops)

CNC - Confederação Nacional de Comércio
(National Commerce Federation)

CNI - Confederação Nacional da Indústria
(National Industry Confederation)

CNJ - Conselho Nacional do Judiciário
(National Council of the Judicial Branch)
⇒ External Control body for the Judiciary

CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(corporate income tax ID number)

CNPq - Conselho Nacional de Pesquisas
(National Research Council, within MCT)

CNT - Confederação Nacional de Transportes
(National Transportation Confederation)

CNTC - Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio
(National Confederation of Commercial Workers)

CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(National Confederation of Workers in Education)

CNTI - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria
(National Confederation of Industrial Workers)

CNTM - Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos
(National Confederation of Metal Workers)

CNTS - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde
(National Confederation of Health Workers)

Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Paraníba
(Company for the Development of the São Francisco & Paraníba Valleys)

Conab - Companhia Nacional de Abastecimento
(National Food Supply Company)

CONAC - Conselho Nacional da Aviação Civil
(National Civil Aviation Council)

Confins - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
(“contribution” tax on gross of private firms, lower social security deficit)

CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
(National Confederation of Agricultural Workers)

COPOM - Comitê de Política Econômica (at BC)
(Central Bank Monetary Policy Committee)

Coppe - Coordenaçào de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (UFRJ)
(Graduate engineering research center at RJ Federal Univ.)

CPF - Cadastro de Pessoas Físicas
(personal income tax ID number, used like SS# for ID in the US)

CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito)
(Congressional Investigating Committee)

CPMF - Contribuição Provisório sobre Movimentação Financeira
( “temporary tax” of financial transactions, began in 1992)

CRE - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
(Senate Committee on Foreign Relations & Defense)

CREDN - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
(Chamber of Deputies’ Committee on Foreign Relations & Defense)

CSN - Conselho Nacional de Saúde, linked to Ministry of Helath
(National Health Council)

CSPCCO - Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
(Chamber of Deputies’ Committee on Public Security & Anti-
Organized Crime)

CSSF - Comissão de Seguridade Social e Família
(Chamber of Deputies’ Committee on Social Security & Family)

CTA - Centro Técnico Aeroespecial
(aerospace technical center, FAB in S. José dos Campos, SP)

CTASP - Comissão de Trabalho and Public Administration
(Chamber of Deputies’ Committee on Labor and Public Administration)

CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
((National Technical Commission for Bio-Security)

CTD - Comissão de Turismo e Desporto
(Chamber of Deputies’ Committee on Tourism & Sports)

CUT - Central Única dos Trabalhadores
(Workers’ Labor Union Central – in São Paulo)

CVM - Comissão de Valores Mobiliários
(Brazilian Securities Commission)

CVT - Comissão de Viação e Transportes
(Chamber of Deputies’ Committee on Transportation

DA - Diários Associados
- powerful media chain (TV, radio & newspapers) established by
Assis Chateaubriand in 1927. TUPI TV network annulled in 1980.

DAC - Dept. de Aviação Civil
(Civil Aviation Authority – linked to FAB)
⇒ replaced by ANAC

Datafolha - Survey research unit at Folha de São Paulo

DCN - Diário do Congresso Nacional
(daily record of the National Congress)

DECEA - Departamento do Controle do Espaço Aéreo
(Dept. for Air Space Control)

DEM - Democratas (partido político)
⇒ replaced the PFL in March 2007

DF - Federal District (Brasília)


DIAP - Dept. Intersindical de Assessoria Parlamentar
(top labor union lobbying operation in Brasília)

DIEESE - Dept. Intersindical de Estatística e Estudos Socio-Econômicos)
(Labor Unions’ Statistics Bureau - in São Paulo)

DNER - Dept. Nacional de Estradas de Rodagem
(National Highway Dept. – replaced by DNIT)

DNIT - Dept. Nacional de Infra-estrutura de Transportes
(Dept. of Transportation Infrastructure – replaced DNER)

DOC - Documento de Ordem de Crédito
(deposit from one bank account to another)

DOU - Diário Oficial da União
(federal daily record)

DPF - Dept. da Polícia Federal
(Federal Police)

DRT - Delegacia Regional do Trabalho
(regional offices of Ministry of Labor)

ECEME - Escola de Comando e Estado Maior (do Exército)
(Army Officers’ Training Program, Major⇒Colonel)

ECT - Empresa dos Correios e Telégrafos
(Federal Postal Service)

ED - Esquerda Democrática ⇒ PSB
(leftist spinoff from UDN, 1946-1950)

EIU - [The] Economist Intelligence Unit (London and New York)

Eletrobrás - Federal electrical holding firm

Eletronorte - Federal electrical holding firm in Northern Region

EMBI+ - Emerging Markets Bond Index
(complied daily by JP Morgan)

EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica
(Brazilian Airplane Factory, located in São José dos Campos, SP)


Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-Pecuária
(Brazilian Agricultural Research Enterprise)

Embratur - Indústria Brasileiro de Turismo
(Federal Tourism Institute)

EMFA - Estado Maior das Forças Armadas
(Joint Chiefs of Staff, abolished in 1999)

ENAP - Escola Nacional de Administração Pública (Fundação)
(national government training school – management specialists)

EPE - Empresa de Pesquisas Energéticas
(Federal Energy Research Unit – linked to MM&E)

ES - State of Espírito Santo

ESG - Escola Superior de Guerra
(Superior War College)

EURO - the new currency of the European Common Market nations

FAB - Força Aérea Brasileira
(Brazilian Air Force)

FAC - Fundo de Aplicação em Cotas
(buys and sells quotas in other funds, the “fund of funds”)

FAO - Food and Agriculture Organization - UN
(organização da ONU para agricultura e alimentaçào)

FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional
(Federation of Social Assistance and Educational Groups)

FDI - Foreign Direct Investment
(IDE – Investimento Direito Estrangeiro)

FED - US Federal Reserve Bank

FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas
(National Journalists’ Federation)

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(workers’ severance guarantee fund, 8% “contribution” per month by firms)
FGV - Fundação Getúlio Vargas
(Getúlio Vargas Foundation – HQ Rio de Janeiro)

FHC - former president Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)

FIEX - Fundo de Investimentos no Exterior
(domestic investment fund, up to 60% in Brazilian foreign debt)

FIF - Fundo de Investimento Financeiro
(several types of investment funds: fixed rate, DI, derivatives, etc.)

FIERJ - Federação das Indústrias do Estado de Rio de Janeiro
(RJ state industrial federation)

FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos
(federal agency that finances “large” research projects

Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz
(federal bio-tech research center in Rio de Janeiro)

FITVM - Fundo de Investimento de Títulos e Valores Mobiliários
(new category of fund with variable income)

FMI - Fundo Monetário Internacional
(IMF-International Monetary Fund)

FNDE - Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação
(National Foundation for Education Development)

Força Sindical – Labor Union central located in São Paulo

FSP - Folha de São Paulo
(Major newspaper in São Paulo)

FTAA - Free Trade Agreement of the Americas
(ALCA – Area de Livre Comércio das Américas)

Funai - Fundação Nacional do Índio
(National Indian Foundation)
⇒ replaced SPI-Indian Protection Service

Funarte - Fundação Nacional de Arte
(National Foundation for the Arts)


FUNDEB - Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica
(National Foundation for Development of Primary and
Pre-School Education)

FUNDEF - Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação Fundamental
(National Foundation for Primary School Development)

FX - Foreign Exchange

G-3 - Grupo dos 3 – Group of Three
(Brazil, South Africa & India)

G-4 - Grupo dos 4 – Group of Four
(Brazil, South Africa, India & Japan ⇒ UN Security Council)

G-7 - Grupo dos 7 – Group of Seven
(7 most developed industrial nations)

G-8 - G-7 plus Russia

G-20 - Grupo dos 20 – Group of 20
(emerging nations led by Brazil ⇒ WTO negotiations)

GLP - Gás Liquifeito de Petróleo
(LPG-Liquefied Petroleum Gas)

GM - Gazeta Mercantil
(business-economics-finance newspaper in São Paulo)

GMOs - Genetically Modified Organisms
( OGMs – Organismos Geneticamente Modificados)

GNV - Gas Natural Veicular
(natural gas fuel for autos & trucks)

GO - State of Goiás

GSI - Gabinete de Segurança Institutional
(Office of Institucional Security – linked to the Presidency)

GSM - Global System for Mobile
(European cell phone system, uses chip)

GSP - Generalized System of Preferences [via USTR in the US]
Facilitates access of emerging nation exports to developed nations

HFA - Hospital das Forças Armadas
(Armed Forces Hospital in Brasília)

Ibama - Inst. Brasileira do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
(Environmental Protection Inst.)

IBASE - Inst. Brasileiro de Análises Sociais e Econômicos
(Brazilian Inst. for Socio-Economic Analysis – in Rio de Janeiro)

IBGE - Inst. Brasileira de Geografia e Estatística
(National Statistics Bureau ⇒ inflation indexes & census)

IBICT - Inst. Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(Brazilian Inst. for Science & Technology Information)

Ibope - Inst. Brasileiro de Opinião Pública – in Rio de Janeiro
(Survey Research Firm, does surveys for CNI)

ICAO - International Civil Aviation Organization
⇒ UN agency, HQ in Montreal, Canada

ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(tax on goods and services)

IDE - Investimento Direto Estrangeiro
(FDI-Foreign Direct Investment)

IFATCA - International Air Traffic Controllers Federation

IFLAPA - International Federation of Airline Pilots’ Associations

IGP - Índice Geral dos Preços
(a wholesale price index)

IGP-DI - Índice Geral dos Preços – Disponabilidade Interna
(general price index, excludes imported goods)

IGP-M - Índice Geral dos Preços - Mercado
(general price index – market prices)


ILO - International Labor Organization (UN unit in Geneva)
(OIT-Organizão Internatioanl do Trabalho)

ILS - Instrument Landing System
⇒ ILS-3-the most advanced, sophisticaed version

IMF - International Monetary Fund
(FMI-Fundo Monetário Internacional)

IML - Instituto Medico Legal
(state government “morgue” – completes autopsies of the dead &
issues death certificates)

IN - Imprensa Nacional
(Federal Government Printing Office, in Brasília)

INB - Indústrias Nucleares do Brasil, S.A.
(Brazilian Nuclear Industry)

Inmetro - Inst. Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(National Inst. of Standards, Norms & Industrial Quality)

INCC - Índice de Preços da Construção Civil
(Index for Construction Prices)

Incra - Inst. Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Agrarian Reform Institute)

INESC - Instituto de Estudos Socio-Econômicos
Inst. for Socio-Economic Studies – in Brasília)

Infraero - state enterprise that controls Brazil’s airports


INPC - Indíce Nacional de Preços ao Consumidor
(Consumer Price Index – up to 8 minimum wages)

INPE - Inst. Nacional de Pesquisas Espaciais
(National Space Research Inst., São José dos Campos, SP)

INPI - Inst. Nacional de Propriedade Industrial
(Brazilian Patent Office)

INSS - Inst. Nacional de Seguro Social
(National Social Security Inst. – private sector)

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
(tax on financial operations)

IPA - Índice de Preços por Atacado
(wholesale price index)

IPC - Índice de Preços ao Consumidor
(a consumer price index – up to 6 minimum wages)

IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(Broad Consumer Price Index, up to 20 minimum wages)

IPEA - Inst. de Pesquisa Econômica Aplicada
(Inst. for Applied Economic Research – at MPOG)

IPHAN - Inst. do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(National Inst. of Historic and Artistic Patrimony)

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
(tax on industrialized products)

IR - Imposto de Renda
(income tax; IRPF = personal income tax; IRPJ = corporate income tax)

IRB - Inst. de Reseguros do Brasil
(Federal gov’t. Reinsurance Inst.)

IRB - Instituto de Resseguros do Brasil
(Brazilian reinsurance Inst. – public autarky, to be privatized in 2007)


IRBr - Inst. Rio Branco
(diplomat training course at MRE)

ISS - Imposto sobre Serviços
(municipal tax levied on services)

ITA - Inst. Tecnológico da Aeronáutica
(FAB engineering school, in São José dos Campos, SP)

Itamaraty - nickname for MRE, Ministry of Foreign Relations

IURD - Igreja Universal do Reino de Deus – Bishop Edir Macedo
(Universal Church of the Kingdom of God)

JB - Jornal do Brasil
(Major newspaper in Rio de Janeiro)

JK - Juscelino Kubitschek de Oliveira
(former Brazilian President, 1956-1961)

JQ - Jânio Quadros
(former Brazilian President, 7 months in 1961)

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
(Budget Guidelines Law)

LTF - Letras Financeiras do Tesouro
(national treasury bonds, fixed term, SELIC rate

LTN - Letras do Tesouro Nacional
(fixed rate treasury bonds)

MAg - Ministério de Agricultura e do Abastecimento
(Ministry of Agriculture)

MA - State of Maranhão

MC - Ministério das Comunicações
(Ministry of Communications)

MC - Ministério das Cidades
(Ministry for the Cities)

MCT - Ministério de Ciência e Tecnologia
(Ministry of Science & Technology)

MD - Ministério da Defesa
(Ministry of Defense, created in 1999)

MD - Mobilização Democrática (merger of PPS & PHS in 2006)

MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário
(Ministry of Agrarian Development)

MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
(Ministry of Development, Industry & Commerce)

MDB - Movimento Democrático Brasileiro
(Brazilian Democratic Movement, 1966-1979)

ME - Ministério dos Esportes
(Ministry of Sports)

MEC - Ministério da Educação
(Ministry of Education)

Mercosul - Mercado Comum Sulamericano
(South American Common Market)

Merval - Argentine stock market index

MF - Ministério da Fazenda
(Ministry of Finance)

MG - State of Minas Gerais

MI - Ministério da Integração Nacional
(Ministry of National Integration)

Minc - Ministério da Cultura
(Ministry of Culture)

MJ - Ministério da Justiça
(Ministry of Justice)

MLST - Movimento de Libertação dos Sem-Terra
(Movement for the Liberation of the Landless
- radical splinter from MST led by PT militant Bruno Maranhão

MMA - Ministério do Meio Ambiente
(Ministry of Environment)

MME - Ministério de Minas e Energia
(Ministry of Mines and Energy)

MP - Medida Provisória
(provisional measure, issued by president⇒force of Law)

MPAS - Ministério da Previdência Social
(Social Security Ministry)

MPDFT - Ministério Público do DF e Territórios
(Federal Prosecutors for the DF and federal territories)

MPF - Ministério Público Federal (vê PGR)
(Federal Prosecutors, see PGR)

MPEs - Micro e Pequenas Empresas
(small and micro businesses)

MPM - Ministério Público Militar (junto ao STM)
(Federal Prosecutors at STM-Superior Military Court)

MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(Ministry of Planning, Budget & Management)

MPS - Ministério da Previdência Social – replaced MTPS
(Ministry of Social Security)

MPT - Ministério Público do Trabalho
(federal prosecutors assigned to labor courts)

MRE - Ministério de Relações Exteriores
(Ministry of Foreign Relations, Itamaraty)

MS - State of Mato Grosso do Sul

MS - Ministério de Saúde
(Ministry of Health)

MSCI - Morgan Stanley Capital International
(stock market index, MSCI-Brazil for Brazil)

MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra
(Landless Rural Workers’ Movement)

MT - State of Mato Grosso

MT - Ministério do Turismo
(Ministry of Tourism)

MT - Ministério dos Transportes
(Ministry of Transportation)

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
(Ministry of Labor & Jobs)

MTPS - Ministério do Trabalho e Previdência Social ⇒ divided into MTE & MPS
(former Ministry of Labor & Social Security)

MTR - Movimento Trabalhista Renovador, 1960-1965 [Fernando Ferrari]
(Labor Renovation Movement, splinter from PTB in 1960)

NAFTA - North American Free Trade Association
(US, Canada & Mexico)

NASDAQ - National Assoc. of Securities Dealers Automated Quotation
(launched in 1971, securities market for large technology firms,
recently merged with AMEX)

NBCs - Notas do Banco Central
(minimum 3-month term, 6% p.a. + US$ fluctuation)

NIKKEY - Japanese Stock Market Index

Notam - “Notice to Airmen” – Official communication to pilots

NPT - Non-Proliferation Treaty
(TNP-Tratado de Não Proliferação)

NTN - Notas do Tesouro Nacional
(variable rate Treasury notes)

NYSE - New York Stock Exchange

OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
(Brazilian bar Association)

OEA - Organização dos Estados Americanos
(OAS-Organization of American States)

OESP - O Estado de São Paulo
(Major São Paulo newspaper)

OGMs - Organismos Geneticamente Modificados
(GMOs-Genetically Modified Organisms)

OGU - Orçamento Geral da União
(final version of federal budget)


OMC - Organização Mundial do Comércio
(WTO-World Trade Organization)

OMS - Organização Mundial da Saúde
(WHO-World Health Organization)

OIT - Organização International do Trabalho
(ILO-International Labor Organization)

OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde
(PAHO-PanAmerican Health Organization)

ONU - Oranização das Nações Unidas
(UN-United Nations)

PA - State of Pará

PAC - Programa de Aceleração do Crescimento
(Program for Accelerated Economic Growth, 5% of GDP through 2010)

PAHO - Pan-American Health Organization (located in Washington, DC)
(OPAS-Organização Panamericana de Saúde)

PAN - Partido Agrário Nacional ⇒ PSP in 1947
(National Agrarian Party, 1945-1947)

PAN - Partido dos Aposentados da Nação ⇒ absorbed by PTB in 2006)
(Party of Retirees of the Nation, 1998-2006)

PB - State of Paraiba

PCB - Partido Comunista Brasileiro ⇒ PPS in 1993
(Brazilian Communist Party, 1945-1947 & 1985-1993)

PCdoB - Partido Comunista do Brasil
(Communist Party of Brazil, 1986- )

PCO - Partido da Causa Operária
(Party of the Workers’ Cause, 1997- )

PDC Partido Democrata Cristão
(Christian Democratic Party, 1947-1965)

PDS - Partido Democrático Social ⇒ PPR in 1991
(Social Democratic Party, 1980-1990)

PDT - Partido Democrático Trabalhista – Leonel Brizola’s party
(Democratic Labor Party, 1980- )

PE - State of Pernambuco

PEA - População Economicamente Ativa
(economically active population, those working or looking for jobs)

Petrobrás - Petróleo Brasileiro S.A.
(Brazil’s large petroleum state enterprise)

PFL - Partido da Frente Liberal
(Liberal Front Party, 1985- )

PGFN - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(Chief Prosecutor at Finance Ministry)

PGR - Procurador-Geral da República
(Chief Federal Prosecutor)

PHS - Partido Humanista da Solidariedade, 1997-2006 (former PSN)
(Humanist Solidarity Party, merged with PPS ⇒ MD in 2006)

PI - State of Piauí

PIB - Produto Interno Bruto
(GDP – Gross Domestic Product)

PIS - Programa de Integração Social
(Program of Social Integration

PL - Partido Libertador
(Liberator Party, 1945-1965)

PL - Partido Liberal ⇒ PR in 2006
(Liberal Party, 1985-2006)

PL - Participação no Lucro
(profit sharing)

P/L Índice Preço/Lucro
(price/profit index, compares stock prices)

Planalto - Palácio do Planalto
(President’s office building on the Three Powers Square)

PM - Polícia Militar
(uniformed police organization in states)

PME - Pesquisa Mensal de Emprego
(Monthly Employment Survey)

PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro
(Brazilian Democratic Movement Party, 1980- )

PMN - Partido da Mobilização Nacional
(National Mobilization Party, 1985 - )

PMR - Partido Municipalista Renovador, succeeded by PRB in 2005
(Renovating Municipal Party, 2005) – linked to IURD

PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(UNDP-United Nations Development Program)

PP - Partido Popular (joined PMDB in 2982)
(Popular Party, 1980-1982)

PP - Partido Progressista ⇒ PPB in 1995
(Progressive Party, 1993-1995, merger PTR + PST in 1993)

PP - Partido Progressista (former PPB)
(Progressive Party, 2005 - )

PPdoB - Partido Proletário do Brasil, transformed into PST in 1950
Proletarian Party of Brazil, 1947-1950

PPB - Partido Progressista Brasileiro ⇒ became PP in 2005
(Brazilian Progressive Party, 1995-2005)

PPG-7 - Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil
(Pilot Program for Tropical Forest Protection, G-7 funds via World Bank)

PPI - Projeto Piloto de Investimentos
(pilot program for investments, that would be excluded from the
primary surplus “target” (4.35% of GDP) – via IMF sanction

PPPs - Parcerias Público-Privadas
(public-private partnerships, for infrastructure development)

PPR - Partido Progressista Republicano ⇒ PPB in 1995
(Progressive Republican Party, 1993-1995)

PPS - Partido Popular Sindicalista ⇒ PSP in 1947
(Popular Sindicalist Party, 1945-1947)

PPS - Partido Popular Socialista ⇒ MD in 2006)
(Popular Socialist Party, 1993-2006) – former PCB

PR - State of Paraná

PR - Partido Republicano, 1945-1965 [Arthur Bernardes]
(Republican Party, derived from the PRs in 1898-1930 period)

PR - Partido da República, created by (PL+Prona) merger in 2006
(Party of the Republic, 2006- )

PRB - Partido Republicano Brasileiro [Vice-President José Alencar]
(Brazilian Republican Party, 2005- ), successor of PMR, linked to IURD

PRD - Partido Republicano Democrático, succeeded by PRT in 1950
(Democratic Republican Party, 1945-1950)

PRN - Partido da Renovação Nacional (party created by Fernando Collor de Mello)
(National Renovation Party, 1989-2003) ⇒ PTC

Prona - Partido da Reedificação da Ordem Nacional ⇒ MD
(Party for Rebuilding the National Order, 1989-2006)

PRP - Partido Republicano Populista ⇒ PSP in 1947
(Popular Republican Party, 1945-1947 – founded by Adhemar de Barros)

PRP - Partido Representação Popular – party led by Plínio Salgado)
(Popular Representation Party, 1947-1965)

PRT - Partido Rural Trabalhista, successor of PRD in 1950
(Rural Labor Party, 1950-1965

PSB - Partido Socialista Brasileira
(Brazilian Socialist party, 1947-1965 & 1985- )

PSC - Partido Social Cristão
(Christian Social Party, 1990- )

PSD - Partido Social Democrático
(Democratic Social Party, 1945-1965)

PSDB - Partido Social Democrático Brasileiro
(Brazilian Social Democratic Party, 1988- )

PSoL - Partido do Socialismo e Liberdade
(Socialism & Liberty Party, 2005- )

PSN - Partido da Solidariedade Nacional, succeeded by PHS in 1997
(National Solidarity Party, 1991-1997)

PST - Partido Social Trabalhista, successor of PPdoB in 1950)
(Social Labor Party, 1950-1965 & 1989-1993)

PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, splinter from PT in 1991
(Unified Socialist Workers Party, 1991- )

PT - Partido dos Trabalhadores
(Workers’ Party, founded 1980)

PTdoB - Partido Trabalhista do Brasil, 1996-2006
(Labor Party of Brazil, merger with PL and Prona ⇒ PR in 2006)

PTB - Partido dos Trabalhista Brasileiro
(Brazilian Labor Party, 1945-1965 & 1980- )

PTC - Partido Trabalhista Cristão, successor of PRN
(Christian Labor Party, 1990- )

PTN - Partido Trabalhista Nacional
(National Labor Party, 1947-1965)

PTR - Partido Trabalhista Ruralista
(Ruralist Labor Party, 1947-1965)

PTR - Partido Trabalhista Renovador, merged with PST ⇒ PP in 1993
(Renovation Labor Party, organized by Joaquim Roriz in DF in 1989)

PV - Partido Verde
(Green Party, 1993- )

Radiobrás - Empresa Brasileira de Comunicação
(State TV and Radio Enterprise)

RDB - Recibo de Depósito Bancário
(fixed rate time deposit)

RG - Registro Geral
(ID number for national ID card system)

RJ - State of Rio de Janeiro

RN - State of Rio Grande do Norte

RO - State of Rondônia

RR - State of Roraima

RS - State of Rio Grande do Sul

RSF - Reporters sans Frontiéres
(Reporters without Boundaries)
- Paris-based NGO that publicizes coercion against journalists worldwide &
defends freedom of the press
SAE - Secretaria de Assuntos Estratégicos
(secretariat for strategic affairs, replaced SNI in 1990)

SBDC - Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
(Brazilian System for Defense of Competition)

SC - State of Santa Catarina

SDS - Social Democracia Sindical
(labor union central linked to PSDB)

SE - State of Sergipe

Sedex - Overnight express postal service (by ECT)

Selic - Sistema Especial de Liquidação e Custódia
(basic interest rate set by Copom, every 6 weeks)

Sensus - Survey research firm in Belo Horizonte, MG - does polls for CNT

Serpro - Serviço Federal de Processamento de Dados
(Federal Data Processing Service)

SF - Senado Federal
(Federal Senate)

SFH - Sistema Federal de Habitação
(federal housing mortgage system, via CEF)

SGP - Sistema Geral de Preferências (GSP-Generalized System of Preferences)
- facilitates access of emerging market exports to developed nations

Sinduscon - Sindicato da Indústria de Construção Civil do Estado de São Paulo
(Assoc. of the Civil Construction Industry in the State of SP)
SND - Sistema Nacional de Debêntures
(part of the CETIP system, registers all debentures in circulation)

SNI - Serviço Nacional de Informações
(National Information Service, replaced by SDE and later byABIn)

SOMA - Sociedade Operadora de Mercado de Acesso
(over the counter stock market operators)

SRF - Secretaria da Receita Federal
(Federal Tax Service)

SP - State of São Paulo

S&P - Standard & Poor’s
(stock market and sovereign risk evaluation agency in New York)

SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
(Development Agency for the Northeast Region)

Suframa - Superintendência da Zona de Livre Comércio de Manaus
(Amazon Free Trade Zone in Manaus)

STF - Supremo Tribunal Federal
(Supreme Court)

STJ - Superior Tribunal de Justiça
(Highest Federal Appeals Court)

STM - Superior Tribunal Militar
(Superior Military Court)

STN - Secretaria do Tesouro Nacional
(Federal Treasury)

Supar - Subchefia de Assuntos Parlamentares
(President’s Office of Congressional Relations)

SUS - Sistema Único de Saúde
(Single, unified Health System)

TAM - Transportes Aéreos Marília
(one of Brazil’s leading airlines)

TBF - Taxa Básica Financeira
(basic financial rate, with no “reduction clause”, like the TR

TDA - Títulos da Dívida Agrária
(bonds used in land expropriations, considered “rotten paper”

TDMA - Time Division Multiple Access
(cell phone system that permits multiple users)

Telebrás - Telecomunicações Brasileiras S.A.
(former Brazilian telecomunications state enterprise)
⇒ privatized in 1998

TJ - Tribunal de Justiça
(State Supreme Court)

TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo
(long-term interest rate, used by BNDES for development loans)

TNP Tratado de Não Proliferação
(NPT-Non-Proliferation Treaty)

TO - State of Tocantins

TR - Taxa Referencial de Juros
(created by the Collor Plan II in 1991, currently used as a monthly and daily rate
for several types of investments)

TREs - Tribunal Regional Eleitoral
(regional electoral courts in each state)

TRF - Tribunal Regional Federal
(Regional Federal Court)

TRT - Tribunal Regional do Trabalho
(Regional Labor Court)

TSE - Tribunal Superior Eleitoral
(Superior Election Court)

TST - Tribunal Superior do Trabalho
(Superior Labor Court)

Tucano - the toucan bird, symbol of the PSDB

UDR - União Democrática Ruralista
(Democratic Ruralist Union – land owners who combat MST)

UE - União Européia
(European Union)

UFABC - Federal University of ABC (region), HQ in Santo André, SP
UFAC - Federal University of Acre
UFAL - Federal University of Alagoas
UFAM - Federal University of Amazonas
UFBA - Federal University of Bahia
UFCE - Federal University of Ceará
UFGO - Federal University of Alagoas
UFES - Federal University of Espírito Santo
UFF - Federal University Fluminense (Niteroi)
UFJF - Federal University of Juiz de Fora( MG)
UFLA - Federal University of Lavras (MG)
UFMA - Federal University of Maranhão
UFMG - Federal University of Minas Gerais
UFMS - Federal University of Mato Grosso do Sul
UFMT - Federal University of Mato Grosso
UFOP - Federal University of Ouro Preto (MG)
UFPA - Federal University of Pará
UFPB - Federal University of Paraiba
UFPE - Federal University of Pernambuco
UFPel - Federal University of Pelotas (RS)
UFPI - Federal University of Piauí
UFRGS - Federal University of Rio Grande do Sul
UFPR - Federal University of Paraná
UFRJ - Federal University of Rio de Janeiro
UFRRJ - Federal Rural University of Rio de Janeiro
UFRN - Federal University of Rio Grande do Norte
UFRO - Federal University of Rondônia
UFRP - Federal Rural University of Pernambuco
UFRR - Federal University of Roraima
UFSC - Federal University of Santa Catarina
UFSCar - Federal University of São Carlos (SP)
UFSE - Federal University of Sergipe
UFSM - Federal University of Santa Maria (RS)
UFTO - Federal University of Tocantins
UFU - Federal University of Uberlândia (MG)
UFV - Federal University of Viçosa (MG)
UnB - University of Brasília
UNEF - State University Northern Rio de Janeiro (Campos, RJ)
UNESP - University of the State of São Paulo
Unicamp - University of Campinas (SP)
UNIFAP - Federal University of Amapá
Unifesp - Federal University of São Paulo (former Escola Paulista de Medicina)
UNIR - University of Rondônia
USP - University of São Paulo

UNDP - United Nations Development Fund = PNUD

URV - Unidade Real de Valor
(daily currency index rate for prices and salaries used during
the pre-Real period, Feb.⇒ 1st July/94)

USTR - US Trade Representative

UTI - Unidade de Tratamento Intensivo
(ICU-Intensive Care Unit)

VARIG - Viação Aérea Rio-Grandense S.A.
(Brazil’s former “flagship” airline)

Vox Populi - survey research firm in Belo Horizonte

VS - Vertente Socialista, 1945-1950
(Socialist Vertent, merged with ED to form PSB in 1950)

WTO - World Trade Organization ⇒ OMC

WWF - World Wildlife Fund
(Fundo Mundial para a Natureza)

YPFB - Yancimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos
(Bolivian State Petroleum Enterprise)

Brasília, 26 December 2006