Uma entrevista com o ex-presidente do FED quando do lancamento do seu livro de Memorias revela a amplitude de suas reflexoes sobre o capitalismo e a economia de mercado. Instrutivo para refletir sobre a crise atual.
-------------
Paulo Roberto de Almeida
Economia
As memórias do Mr. Capitalismo
Alan Greenspan, o mais influente economista vivo, conta como ajudou a criar as bases da economia global, o que permitiu, pela primeira vez, crescimento acelerado sem inflação
Marcio Aith, de Washington
VEJA, 19 de setembro de 2007
O mundo teme os efeitos da turbulência financeira nos Estados Unidos. Mas Alan Greenspan, o homem que ditou os rumos da economia global durante mais tempo e com mais influência do que qualquer outro ainda vivo, anda mais preocupado com outro fenômeno. Ele detecta o começo do fim do atual ciclo de prosperidade que fez o mundo crescer sem inflação e com juros baixos por quase duas décadas. Em entrevista a VEJA, ele diz que as pressões inflacionárias aumentarão, e o potencial de crescimento mundial cairá. Mas e a atual crise? "Ela requer cuidados, principalmente por sua abrangência. Mas guarda muitas semelhanças com outras que não tiveram o poder de paralisar empresas e consumidores", afirmou, reconhecendo ter detectado tarde demais a extensão dos problemas causados pelos exageros no crédito imobiliário. Segundo Greenspan, nem toda crise é automaticamente ruim – o colapso dos mercados acionários em 1987, por exemplo, teria tido poucos efeitos negativos. "Mas, se eu estiver errado e a crise tiver um desfecho muito pior, o Brasil e a China vão sofrer. Esses dois países ainda não se descolaram do mundo, como sugerem alguns."
THANKS, CHINA!
Greenspan humildemente reconhece que toda a sua decantada magia à frente do Fed não teria funcionado sem a abertura da economia chinesa para o mundo
Depois de passar dezoito de seus 81 anos como presidente do Federal Reserve System, o banco central americano, Greenspan agora é um dos consultores econômicos mais caros e procurados do globo. Compreende-se. À frente do Fed, transformou-se em ícone da maior fase de prosperidade dos Estados Unidos. Credita-se diretamente a ele, entre outros feitos, a descoberta do potencial oculto da revolução da internet no campo da produtividade. Até 1995, imaginava-se que um país como os Estados Unidos não poderia crescer mais de 2,5% ou ter uma taxa de desemprego abaixo de 6,5% sem que pressões inflacionárias despertassem. Não foi o que ocorreu. Greenspan percebeu que, com a revolução da internet, o paradigma mudara. Com a explosão das taxas de produtividade, tornou-se possível expandir a economia mais rapidamente sem deflagrar inflação. Sob sua batuta, o Fed deu corda para um crescimento sem precedentes. A inflação permaneceu sob controle.
Nesta segunda-feira, A Era da Turbulência, o livro de memórias que ele começou a produzir quando deixou o Fed, há dois anos, será publicado mundialmente (no Brasil, pela Editora Campus/Elsevier, terá 640 páginas e custará 74 reais). Para escrevê-lo, Greenspan recebeu adiantamento de direitos autorais de cerca de 8,5 milhões de dólares, o segundo mais alto para uma obra de não-ficção (o das memórias do ex-presidente Bill Clinton ainda lidera, com 10 milhões de dólares). No livro, ao qual VEJA teve acesso antecipado, Greenspan conta histórias de prosperidade, de exuberância irracional e de turbulências. Relata como comandou a reação mundial a vários choques – as crises econômicas mexicana (1994), asiática (1997), russa (1998) e brasileira (1999), o estouro da bolha de tecnologia de 2000 e, é claro, o 11 de Setembro. Descreve ainda sua infância em Nova York, sua experiência como clarinetista profissional (ele tocou com o saxofonista americano Stan Getz) e sua formação econômica e filosófica – é admirador de Ayn Rand, libertária intelectual russa emigrada para os Estados Unidos em 1926.
HÁ CRISES E CRISES
A atual turbulência nascida no mercado imobiliário preocupa Greenspan menos do que a incapacidade aparente dos avanços tecnológicos de continuarem catapultando as taxas de produtividade
Ao longo de sua vida pública, Greenspan conviveu com seis presidentes. Em 1967, foi assessor da campanha presidencial de Richard Nixon – segundo Greenspan, um político tão brilhante quanto obscuro. Na gestão de Gerald Ford (1974-1977), presidiu o conselho de assessores econômicos da Casa Branca e construiu reputação como economista republicano. Em 1987, foi nomeado presidente do Fed por Ronald Reagan (1981-1989). Dois meses depois da posse, enfrentou sua primeira crise nas bolsas. Dois anos depois, a queda do Muro de Berlim e o posterior ingresso das economias da república soviética no regime de mercado. Greenspan foi reconduzido ao Fed por George Bush (1989-1993), Bill Clinton (1993-2001) e George W. Bush (2001). A trajetória política ímpar é produto de uma personalidade cativante, de um singular instinto de sobrevivência e da paixão pela competição.
Greenspan dedica um capítulo de seu livro ao populismo econômico (veja trechos abaixo), método de ação política que, para ele, perpetuou a pobreza e destruiu a capacidade de a região competir num mercado globalizado. Segundo Greenspan, programas assistencialistas afastam seus beneficiários da competição, impedindo-os de atingir sua própria auto-satisfação. Os políticos latino-americanos oferecem mais assistencialismo, quando, na verdade, só o capitalismo alavancaria o padrão de vida da população. Admirador do filósofo escocês Adam Smith e do economista checo Joseph Alois Schumpeter, ele diz que o capitalismo globalizado é um arranjo de rara perfeição por sua capacidade de regenerar-se e de se autocorrigir. Abaixo, sua entrevista, concedida a VEJA na quarta-feira passada em seu escritório, em Washington.
O MUNDO VIVE UMA DE SUAS MAIS LONGAS FASES DE PROSPERIDADE. QUANDO ELA ACABA?
Essa expansão ocorre em um ambiente raro de inflação e juros baixos. Isso não vai durar para sempre. Já há sinais claros de que seus motores perdem força, ao menos nos Estados Unidos. As grandes empresas já estão investindo cada vez menos, passaram a recomprar volumes cada vez maiores de suas próprias ações e a distribuir mais dividendos. Essa mudança de comportamento só ocorre quando o mundo corporativo não encontra melhor uso para o dinheiro. Além disso, o preço de produtos de alta tecnologia tem caído com menor velocidade. É um indício de que esses produtos têm sido renovados com mais lentidão. Juntos, esses fatores sinalizam a redução do potencial de crescimento do país porque, quanto menores forem os investimentos em tecnologia, mais lento é o avanço da produtividade. Em conseqüência, menor é a capacidade de um país crescer sem inflação.
NÃO É APENAS UM SOLUÇO?
Temo que não. Tenho observado os ciclos econômicos desde a década de 40. Com tal profundidade e persistência, as mudanças tecnológicas que alavancaram a produtividade ocorrem apenas a cada cinqüenta ou 100 anos. Historicamente, nas economias avançadas, as pessoas parecem ser incapazes de aumentar sua produção por hora a taxas superiores a 3% ao ano durante períodos prolongados. Essa é, aparentemente, a velocidade máxima com que a inovação humana é capaz de impulsionar o padrão de vida das sociedades. É o limite da inteligência humana. Essa taxa chegou a 6% em alguns anos da década de 90. O mais natural é que retorne, com o tempo, a seu padrão natural. Só que em um ambiente econômico muito mais eficiente, sem rupturas, em que as crises são mais facilmente acomodadas. Há muitos desafios à frente, mas o mundo, especialmente os Estados Unidos, é hoje mais capaz de absorver rupturas e de se recuperar de choques.
O QUE FAZ A ECONOMIA MUNDIAL SER HOJE MAIS EFICIENTE?
O mundo do capitalismo global é mais flexível, resistente, aberto, autocorretivo e adaptável do que antes. O controle dos governos sobre a vida diária dos cidadãos diminuiu, as forças do mercado substituíram alguns poderes que estavam nas mãos do estado e várias barreiras que impunham limites ao empreendedorismo foram eliminadas. Veja o caso da economia americana. Sua maior força é a resiliência proporcionada pela desregulação dos mercados financeiros e por uma maior flexibilidade dos mercados de trabalho. E, mais recentemente, pelos grandes avanços da tecnologia da informação. Esses avanços vão ficar.
EM SEU LIVRO, O SENHOR DIZ QUE, ALÉM DA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, A TRANSFORMAÇÃO DA CHINA EM UMA ECONOMIA DE MERCADO EXPORTADORA PERMITIU QUE A INFLAÇÃO MUNDIAL PERMANECESSE SOB CONTROLE, MESMO COM JUROS BAIXOS. POR QUANTO TEMPO A CHINA CONTINUARA INUNDANDO O MUNDO COM PRODUTOS BARATOS?
Não por muito tempo. Isso também já está mudando. O preço das exportações chinesas tem subido substancialmente desde que finalizei meu livro, em junho. O que isso significa? Que talvez o impacto desinflacionário máximo do processo de transformação da China numa economia de mercado já tenha sido atingido. De agora em diante, ocorrerá com menos intensidade. Será mais difícil manter a taxa de inflação mundial na casa de um dígito, verificada em quase todo o mundo. É a primeira vez que se registra uma inflação tão baixa desde o fim do padrão-ouro e da adoção do papel-moeda, na década de 30.
PODE-SE AFIRMAR ENTÃO QUE O SENHOR DEIXOU A PRESIDÊNCIA DO FEDERAL RESERVE NO FIM DA FESTA E SEU SUCESSOR, BEN BERNANKE, É QUEM VAI AMARGAR A RESSACA?
É verdade. Tive muita sorte como presidente do Federal Reserve. Muitos economistas creditam o controle inflacionário das últimas décadas principalmente à vigilância dos bancos centrais. Mas eu não creio que as ações ou a credibilidade monetária tenham tido um papel tão essencial. Esse controle pode ser creditado à tecnologia, à transformação da China em economia de mercado e à globalização. Ao longo dos anos 90, fiquei muito impressionado com a facilidade com que passamos a influenciar, com a política monetária, a taxa de juros de longo prazo. Ficou mais fácil cumprir a missão. Creio que haverá mais pressão inflacionária no futuro próximo. Sob o ponto de vista dos preços, a economia americana deverá entrar em um período similar ao registrado entre 1945 e 1980.
A ATUAL TURBULÊNCIA NOS MERCADOS TEM ALGUMA RELAÇÃO COM ESSE CENÁRIO?
Não, são fenômenos distintos. Mas é preocupante. Freqüentemente temos crises de natureza bancária ou mobiliária. A atual turbulência tem as duas. Começou nos ativos lastreados em créditos mobiliários, refletiu-se nos títulos emitidos por empresas e acabou contagiando os bancos comerciais e os bancos de investimentos. As instituições financeiras começaram a correr atrás de seus devedores e a se preocupar com seu próprio capital. Nesse processo, passaram a emprestar menos. Felizmente as grandes companhias estão em excelente forma financeira, e a economia americana tem essa capacidade extraordinária de recuperar-se de choques.
JÁ HAVIA SINAIS DA BOLHA IMOBILIÁRIA QUANDO O SENHOR DEIXOU O CARGO?
Havia alguns sinais, mas só percebi sua extensão e gravidade no fim de minha gestão, entre 2005 e 2006.
COMO O SENHOR REAGE À CRITICA DE QUE, EM SUA GESTÃO, O FED ALIMENTOU ESSA BOLHA AO MANTER TAXAS DE JURO EXCESSIVAMENTE BAIXAS?
A política monetária produz efeitos complexos. Quando o problema foi se revelando para nós em sua plenitude, concluímos que nosso trabalho era o de impedir que o sistema bancário americano se paralisasse. Só assim asseguraríamos o funcionamento da economia.
QUAL É O PRINCIPAL ENTRAVE À SOLUÇÃO DA ATUAL CRISE?
Temos cerca de 200 000 residências, recém-construídas ou quase acabadas, que ainda não foram vendidas. Estão penduradas no mercado. Só 5 000 delas são liquidadas por mês. Ao mesmo tempo, o ritmo de construção de novas casas mantém-se elevado. A não ser que haja drástica redução na construção de novas residências ou o aumento das vendas das que já existem, o preço de todos os imóveis vai despencar. A história ensina que isso afetaria a propensão ao consumo dos americanos. Acredite, ninguém quer que isso ocorra.
NOS ÚLTIMOS ANOS, CONVENCIONOU-SE QUE COMPLEXAS ESTRUTURAS DE CRÉDITOS PROMOVERIAM A DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO E REDUZIRIAM A VULNERABILIDADE DO SISTEMA BANCÁRIO. HÁ QUEM DIGA AGORA QUE ESSA CAPACIDADE DE DISPERSÃO SEJA JUSTAMENTE O PROBLEMA, JÁ QUE NINGUÉM SABE QUAIS INVESTIDORES FORAM "CONTAMINADOS" POR TÍTULOS GARANTIDOS POR CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS PODRES.
É verdade que ninguém sabe onde os créditos podres estão. Mas, nesta altura do jogo, isso não tem importância. O crucial é saber se os donos desses papéis têm alguma noção de seu valor de mercado. Algo me diz que grande parte deles nunca soube, mesmo quando os compraram. O pânico paralisante do mercado só vai se dissipar quando esses investidores descobrirem o valor real dos papéis que têm em mãos. Isso poderá ser um choque, mas eles seguirão adiante. O problema é o medo paralisante, não a constatação de que se perdeu dinheiro. De vez em quando há surtos de exuberância descolados da realidade. Quando a realidade se assenta, a exuberância se converte em medo. O medo é a base de muitas de nossas reações econômicas. É o fundamento da aversão ao risco. É a maior causa das crises.
EM SEU LIVRO, O SENHOR MOSTRA-SE POUCO PREOCUPADO COM O DÉFICIT EM CONTA-CORRENTE DOS ESTADOS UNIDOS. POR QUÊ?
Porque ele faz parte de uma dinâmica muito maior em um sistema econômico dotado de enorme capacidade de se autocorrigir. Se os credores dos Estados Unidos achassem que estão sobrecarregados de dólares e decidissem comprar euros, por exemplo, o câmbio se moveria e as exportações americanas aumentariam. Haveria uma correção gradual desse tão temido desequilíbrio. Se houvesse uma correção abrupta, radical, aí, sim, teríamos problemas. Mas ninguém em sã consciência imagina que todos os investidores decidam tirar dinheiro dos EUA da noite para o dia. Não perco meu sono com isso. Também vejo com estranheza as preocupações com o déficit comercial, que, para mim, mais parecem obsessões dos mercantilistas do século XVIII sedentos por ouro. Muito mais preocupante é o déficit orçamentário.
POR QUE O DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO É MAIS GRAVE?
Porque ele não pode ser corrigido pelo mercado. Decorre de um processo político. Aliás, estou extremamente desanimado com a política americana. Ela tornou-se disfuncional. Quando esse governo assumiu, trazendo de volta meus amigos da administração Ford (Gerald Ford, 1974-1977), eu presumia que haveria menos governo, menos regulação e menos gastos. Os republicanos tiveram tudo nas mãos desde 2000: a presidência e o controle do Senado e da Câmara. Mas acabaram consumindo o poder político na tentativa de perpetuar-se no poder, com pouco foco em idéias. Perderam, merecidamente, as eleições de 2006.
NA EVENTUALIDADE DE UMA RECESSÃO, É POSSÍVEL QUE OS PAÍSES EMERGENTES SE DESCOLEM DOS ESTADOS UNIDOS, DE MODO QUE O CRESCIMENTO MUNDIAL PERMANEÇA ELEVADO?
Esse descolamento provavelmente vai ocorrer a longo prazo, pois forças econômicas poderosas impulsionam a transferência do PIB mundial para os países em desenvolvimento onde há economia de mercado e grande número de trabalhadores jovens. No curto prazo, no entanto, isso é incerto. Se os Estados Unidos entrarem em recessão em um ou dois anos, o Brasil sentirá, assim como a China. Não tenham dúvida disso.
DIZ-SE QUE AS RESERVAS INTERNACIONAIS BRASILEIRAS, DE 160 BILHÕES DE DÓLARES, SÃO UM SEGURO CONTRA A CRISE. O SENHOR CONCORDA?
Manter essas reservas tem um custo financeiro. Além disso, talvez elas estejam sendo usadas para impedir a valorização do real, estratégia que, pessoalmente, não vejo com bons olhos. Mas é muito melhor tê-las do que não tê-las. Principalmente porque, com elas, em um cenário de turbulência, o Brasil não terá crises de pagamento similares às que o fizeram mergulhar no populismo econômico que produziu taxas de inflação de até 5.000% ao ano. Aliás, como escrevi no livro, nunca consegui me desvencilhar de uma dúvida persistente sobre o Brasil: como uma economia pode ter sido tão mal gerenciada a ponto de exigir reforma tão drástica como foi a do Plano Real?
O SENHOR CRITICA FORTEMENTE OS PROGRAMAS DE PROTEÇÃO AOS POBRES. POR QUE ESSES PROGRAMAS DEIXARIAM DE FAZER SENTIDO EM UM PAIS DESIGUAL COMO O BRASIL?
Porque, a pretexto de proteger camadas mais frágeis da sociedade, eles tendem a afastar as pessoas do ambiente de competição. É evidente que a competição é um elemento essencial para o crescimento e a elevação do padrão de vida da população. O Brasil e o resto da América Latina precisam de mais liberdade econômica e menos tutela. O problema é que há um custo político altíssimo nessa transição e os políticos não estão dispostos a pagá-lo.
COMO O SENHOR AVALIA PROGRAMAS COMO O BOLSA FAMÍLIA, DO BRASIL, E O PROGRESA, DO MÉXICO, QUE OFERECEM AJUDA ECONÔMICA A FAMÍLIAS DESDE QUE ELAS MANTENHAM CRIANÇAS NA ESCOLA?
Essas iniciativas parecem fazer mais sentido. Ao menos em teoria. Mas a vasta maioria dos programas sociais não elimina a pobreza e ainda aumenta os gastos públicos. No resto do mundo emergente, onde o padrão de vida avançou aceleradamente, as taxas de poupança são muito mais altas porque as redes de proteção social são mais fracas. Na Ásia, as famílias naturalmente guardam mais dinheiro para os tempos de necessidade. Na América Latina, é o inverso. É preciso entender que, quando redes de proteção social convivem por muito tempo com a pobreza, isso é sinal de que elas não têm eficácia.
SETORES DO GOVERNO E DA SOCIEDADE BRASILEIRA QUEREM COLOCAR OBSTÁCULOS À COMPETIÇÃO, PARA ELES DESLEAL, DOS PRODUTOS CHINESES NO MERCADO INTERNO. ISSO É CORRETO?
Nos primeiros estágios da economia americana, quando a competição estrangeira ameaçava a base industrial do país, havia um debate similar. Nós acabamos perdendo grande parte de nossa base industrial e estamos melhores do que nunca. No mundo de hoje, o valor está nas idéias, não nos produtos. Perder a base industrial em um processo de abertura é um sinal de força, não de fraqueza.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário