Traducao de um artigo recebido na internet, de fonte americana conservadora, o que não diminui em nada o teor dos elementos fatuais aqui expostos.
CUBA - SISTEMA ECONÔMICO
Se você já se perguntou por que razão somos tão resistentes ao socialismo, considere as últimas notícias da socializante ilha paradisíaca conhecida como Cuba.
O Estado anunciou na semana passada que o governo estava sem dinheiro para comprar papel higiênico - sim, papel higiênico - para uma ilha de 9 milhões de cidadãos. Mas não se preocupe. Um funcionário do obscuro monopólio - a estatal Cimex - citado pela Reuters garantiu que "a empresa está tomando todas as medidas para que no final do ano haja um importante volume de importação de papel higiênico."
A situação seria engraçada se não fosse tão patética. Papel higiênico não é o único item inexistente em Cuba. O próprio alimento é escasso em termos de fornecimento, como feijão e grão de bico vermelho e as rações são reguladas por terceiros. De acordo com o jornal Miami Herald, uma reserva especial “hard-currency” que armazena alimentos apenas para as elites misteriosamente falhou ao abrir um "inventário" na semana retrasada, sem dar nenhuma explicação. Por Investor’s Business Daily
Não há gás, sequer. A Associated Press informou que esta semana o Estado decretou que bois - sim, bois - irão substituir os tratores no campo, numa tentativa de conservar combustível. Isto, apesar do fato de Cuba receber 100.000 barris de petróleo por dia da Venezuela de Hugo Chávez - efetivamente grátis, porque Cuba nunca paga suas contas.
Mas novamente, não se preocupe: os socialistas cubanos dizem que o boi representa o progresso, porque isso é ser amigo da ecologia.
Com estes exemplos do progresso cubano, a CNN está apresentando o sistema socializado de cuidados da saúde em Cuba como "um modelo para a reforma da saúde nos Estados Unidos", de acordo com um relatório da rede à cabo na semana passada. O relatório apresenta créditos de baixo custo e com uma cobertura universal.
"Como é que Cuba faz?" arrebatou a âncora da CNN: "Primeiro de tudo, o governo dita os salários. Médicos ganham menos de US $ 30 por mês - muito pouco comparado aos médicos de outro local. A prioridade é evitar procedimentos caros, diz Gail Reed (um contribuinte do partido comunista cubano fazendo propaganda do Granma), que viveu e trabalhou durante décadas em Cuba.”
Mas, em vez de vantagens, estes recursos estão na raiz da razão pela qual o regime cubano não é um modelo. O Governo dita os salários – aqui seria os pagamentos do Medicare - reduz os incentivos da qualidade dos serviços de cuidados médicos. E quando os procedimentos baratos são uma prioridade - como eles são, digamos, no Reino Unido - os dentes ao invés de ficarem na boca, caem. Mas o problema básico do socialismo é que não há literalmente nada nele.
A CNN dá pouca atenção para o fato de que os hospitais em Cuba não têm Band-aids e receitam aspirina ao invés do real medicamento. Fotos de TheRealCuba mostram hospitais com colchões imundos, infestados de baratas e cheios de pacientes com fraturas sérias jogados pelos leitos na enfermaria. A única abundância dentro de Cuba é desejar um sistema de cobertura universal.
A coisa assustadora é que se você copiar esse sistema vai aparecer as mesmas carências. Tome a Venezuela, por exemplo, que está seguindo o modelo socialista e que agora sofre com escassez de leite, carne, aço, gasolina e pneus. (Sim, o país também teve falta de papel higiênico há algum tempo atrás)
Esta semana, o país atravessou a sua primeira etapa para se credenciar na rua socialista. Ele foi forçado, pela primeira vez em sua história a importar uma cultura que requintadamente crescia bem desde 1730: café.
O problema da escassez em Cuba não é a incompetência da empresa de propriedade do Estado que fornece o papel higiênico, ou do furacão que está dizimando algumas de suas culturas. Também não é o embargo comercial dos EUA que o país reclama constantemente.
"O sistema em si é que é disfuncional", explica Brian Latell, um dos principais especialistas sobre Cuba, da Universidade de Miami. "Os trabalhadores não têm praticamente nenhum incentivo para serem produtivos. A distribuição dos sistemas de transporte é discriminada."
Mesmo com uma ligeira melhoria a partir da recente administração de Raul Castro administração, ainda é uma economia planificada e altamente centralizada. Há pouca iniciativa privada."
As carências são um subproduto natural do planejamento central, da fixação de preços e de um sistema que despreza a natureza humana.
Sim, foram quatro furacões no ano passado que causaram prejuízos estimados em US $ 10 bilhões, reconhece Latell. Porém, Cuba também tem sido um mau risco de crédito há quase 50 anos, acrescenta, limitando seu próprio acesso ao crédito para o capitalismo. Esse foi cortado por falta de capacidade produtiva da nação, que outrora foi uma das mais altas da América Latina.
Agora, "eles não produzem nada para falar em ter moeda forte, não exportam para ganhar e a economia está em estado terrível", diz Latell.
Um sistema econômico que não pode fornecer produtos tão fundamentais como o papel higiênico para as pessoas não é modelo para ninguém.
Fonte IBD Editorials – Tradução de Arthur para o MOVCC
agosto 2009
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